quarta-feira, dezembro 12, 2018

Recortes

DO expresso diário:
(por Paulo Luís de Castro)

"(...)
Além deste tema com que abrimos o Diário desta quarta-feira, pegámos numa frase proferida esta manhã pelo primeiro-ministro espanhol no Parlamento, em Madrid, a propósito do anúncio do aumento do ordenado mínimo para 900 euros – “um país rico não pode ter trabalhadores pobres”, disse Pedro Sánchez – para abordar a realidade portuguesa.
Infelizmente, a conclusão é esta: apesar de termos uma economia considerada como avançada, ter um emprego e um salário no final do mês não chega para evitar que as pessoas caiam na pobreza. E os números desta realidade entre a população empregada continuam a ser muito elevados, quase meio milhão, de acordo com a análise recente do Instituto Nacional de Estatística.
Não perca ainda estes outros temas:

O país onde um gestor ganha 160 vezes mais do que os seus trabalhadores


Os presidentes executivos das empresas cotadas no índice PSI-20 ultrapassaram a crise e o período de resgate da troika com aumentos salariais de quase 50%, enquanto os trabalhadores perderam 6,2%. (...)

2 comentários:

Olinda disse...

Desigualdades que os governos sucessivos da alternância têm defendido.Porque defendem essas diferenças e porque cedem a chantagens dos de cima.Uma escandaleira!Bjo

João Baranda disse...

E o que fazer?
O que parece estar a acontecer é que os sindicatos históricos e tradicionais estão a perder o terreno para pseudosindicatos e manif's sem controlo.
Será que a organização de um partido histórico como o PCP não poderia ajudar a catapultar e disciplinar toda a revolta popular nas ruas?
Sim, porque os espoliados do capitalismo não se limitam aos eleitores habituais nos partidos de esquerda ... e esses também têm o direito a manifestar o seu desagrado.
Abraço e um Bom Natal.