Desde 2007, tempo em que neste blog as visitas se multiplicavam por 10 em relação às de hoje (nunca pensei concorrer com o facebook, e só anoto como um sinal muito para além deste blog e da perda de interesse que terá vindo a ter com o correr dos anos), pois - dizia eu... - desde 2007, neste blog há uma palavra, uma canção, um desenho, a foto de uma estatueta ou de um quadro, uma transcrição de texto de outros ou minha, marcando a efeméride Dias Coelho - José Dias Coelho, Pinhel 1923-Rua (hoje José Dias Coelho) 19.12.1961 -, procurando gravar o que não pode ser efémero, a luta em que alguns caíram quando a levavam para lá dos limites ou o inimigo lhes roubava a vida, a luta que continua.
60 é um número redondo. Tinha José Dias Coelho 38 anos (e eu, que o esperava na esquina de uma rua onde não deixaram que ele chegasse, 25). Quanto de vida lhe roubaram os assassinos!, e como nos envergonha (foi das primeiras provas evidentes de que não pode haver tréguas nesta luta) não ter, simplesmente, sido feita justiça no julgamento dos assassinos em 1976 e no recurso de 1977.
Este ano, trago o belíssimo texto de Mário Castrim, no seu Canal da Crítica de 25.11.1976, no Diário de Lisboa:
11 comentários:
Hoje, vem-se aqui ao Blog e está parado. Um dia, uma semana, pouco muda e o pessoal sedento de coisas novas desiste de perder tempo e segue para outro lado...Um abraço.
Meu caro amigo,
tens alguma razão. Desmobilizei um pouco este meio, mas nunca desisti. Este ano, já publiquei, até ao final de Novembro, 146 posts mas os que têm mais visitantes são os que transcrevo no facebook. Compreende-se... mas custa. O fb é muito mais a espuma dos dias, por vezes bem toldada e suja, e menos a procura de ir à essência das coisas. De qualquer modo, a tua observação não caiu em saco roto. Obrigado por ela. Foi estimulante. Abraço
Venho ao blog sempre que a acuidade visual mo permite, mas sei que a maioria corre, efectivamente, para a espuma dos dias, conforme lhe chamou.
No FB raramente passo mais de 30 segundos por dia, já que a espuma dos dias se tornou demasiado convulsa e confusa para os meus envelhecidos olhos. Faço "copy-paste" dos poemas que escrevo e "colo-os" no meu perfil, voltando mais tarde para oferecer um simbólico coraçãozinho a todos os que o tiverem comentado.
Sim, há realidades que não podem ser esquecidas. Embora não tenha conseguido ler mais do que uma linha da crónica de Mário Castrim - as letras (a)parecem-me muito desfocadas- também eu não esquecerei esta.
Abraço!
Dia para recordar, sempre. Um dia para ser recordado todos os dias!
Beijo especial,a.m.
Obrigado, a/m
As pessoas deixaram de ler,porque as faz reflectir?Mesmo no FB,se o texto "passa da conta",também passa em claro.É esta realidade ,tem tendência a piorar.Os nossos jovens e as nossas crianças ,lêem cada vez menos.Chegámos a um controlo quase perfeito da mente humana? Fica a pergunta:QUE FAZER?
O texto que assinala a efeméride deste ano ,é muito bom.
"Enquanto houver estrada para andar,nós vamos continuar"...Bjo
o texto do Mário Castrim está muito desfocado e assim é difícil lê-lo. não tendo por hábito comentar estes textos procuro-os com regularidade embora alguns já tenham sido lidos onde foram publicados quando são transcrições do nosso jornal. Aqui venho e virei com toda a regularidade possível à procura de aumentar conhecimento necessário para o fundamento da nossa opinião.
No Chile ganhou a Esquerda (55,85 contra 44,14)
Um abraço enorme e especial, hoje.
Obrigado ela notícia, Monteiro. Bons ventos sopram do Sul e do Centro... da América.
Obrigado, Maria. Sempre amiga, sempre presente.
Caro Sérgio
Não sabia que o blog tem perdido audiência ... mas apesar de importante o critério da audiência não é o único que deve ser considerado. Por favor não desista do blog.
Aproveito para lhe desejar um Bom Natal e energia para nos continuar a trazer as suas reflexões.
Um abraço amigo
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