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quinta-feira, maio 23, 2013

Transcrição


Quando, provocadas pela indigência cultural ao serviço da cupidez desumana, encontro manifestações de inteligência e de humor; quando, vendo que, soberba e estupidamente, nos querem fazer passar por parvos, leio o que gostaria de ter dado; quando, irritado - mais, indignado - com a utilização formal e perversa do que foi conquistado com luta, determinação e sentido da colectividade, deparo com respostas que esclarecem e, também, fazem sorrir e ridicularizam o que... é ridículo
que fazer?
Divulgar, transcrever.
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Terça-feira, 21 de Maio de 2013


Os Conselheiros rebentaram o tontómetro

A maquineta pifou, sujeita que foi a uma esforço inusitado.
É difícil aglomerar tanta tontaria em tão pouco espaço



Se o ridículo matasse tinham morrido todos sem nos ter maçado. Tanta massa cinzenta, tantos cinzentões cheios de massa, tantos Doutores-Professores e até um poeta Alegre, tantas desilusões para a UGT, tanto barulho mediático, tanta gente chique, pia e riquíssima do mundo do JET7; ex-ministros, ex-Presidentes da República 
e sai aquele espirro-comunicado, fruto de um bate-papo, imagem da vacuidade de cabecinhas tontas, coniventes declarados do saque a que todos eles nos têm sujeitado.

"O Conselho de Estado entende que o programa de aprofundamento da União Económica e Monetária deve criar condições para que a União Europeia e os Estados-Membros enfrentem, com êxito, o flagelo do desemprego que os atinge e reconquistem a confiança dos cidadãos, devendo ser assegurado um adequado equilíbrio entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à atividade económica"


Que tivessem feito sair o comunicado em verso
declamado pelo poeta de serviço,
“Pergunto ao vento que passa
e o vento nada me diz
para onde é que vai a massa
que roubam no meu país”.
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e agradecer
ao Cid Simões
e ao seu
aspalavrassaoarmas

segunda-feira, maio 20, 2013

À espera God ot

...vai-se lendo o sapo... que é primo da rã com a perna partida

A reunião do Conselho de Estado, marcada pelo Presidente da República para discutir o 'pós-troika', teve início pelas 17h10.

Notícias Relacionadas


... e procurando fazer
alguma coisa de útil, claro!

(valha-lhes nossa senhora de fátima...
mas têm de fazer a promessa
de virem - todos a pé! - 
visitar a minha vizinha,
mas não me passem à porta...)

Conselho de tEstado

O dia de hoje é de reunião de Conselho de Estado. 
O que deveria ser uma coisa muito séria. Para se discutirem e tomarem decisões bem aconselhadas, tendo em conta os interesses do povo português representado pelos conselheiros de quem tem a responsabilidade (mandatada) de tomar essas decisões ao mais alto nível. Ainda que sob controle ou vigilância constitucional. Isto para ser um Estado de direito, se é que em capitalismo não é fatal que todos descambem em Estados de direita.
Pois hoje reúne este actual Concselho de Estado. Cuja composição é elucidativa: além dos conselheiros por inerência, há os concselheiros escolhidos pela AR e os escolhidos pessoalmente pelo PR. Do que resulta uma composição que tem nada menos de 6 "líderes" do PSD (o actual e 5 anteriores, incluindo o "aconselhado") e 4 do PS (o actual, mais 2 anteriores e o sempre putativo Manuel Alegre), e nem valerá muito referir a "qualidade" de conselheiro de Alberto João Jardim, que o é por inerência (sobre as conselheirais figuras, o "blog" aspalavrassaoarmas.blogspot, aqui ao lado, deixa oportunos e bem acertados apontamentos curriculares).
Apenas se anota, mais uma vez, que este orgão de conselho perde toda a eventual possível credibilidade quando exclui, até como mínimos, a presença de cidadãos conotados com partidos com representação na AR, logo, ali representantes de parte significativa do povo português; esses não têm direito a opinião e a dar o seu conselho porque a própria AR os centrifugou e o PR quer esquecer que existem 
(mas vai ser obrigado a ouvir os que os escolheram como seus eleitos no sábado, 25 de Maio, ali às portas de Belém!).

Que se pode esperar deste de tEstado Conselho? Talvez a mudança de gesso na perna da rã(zinha) que, coitadinha, a tem encanada.

quarta-feira, julho 11, 2012

O estado em que está esta Nação -3 diagnóstico e greve dos médicos

Face ao verdadeiro (ou construído) autismo do governo e da maioria que o sustenta, que vivem num "outro mundo" (de finanças, bancos, dívidas e défices), isolados  do mundo vivo das pessoas, do que se passa nas casas e nas ruas, depois deste diagnóstico que foi o debate na AR, e desta tão significativa greve dos médicos... a pergunta é: 
qual o seu prazo de validade?
(e não se fala em dias, semanas, meses ou anos...)

O estado em que está esta Nação... -2 brevíssima

Terei ouvido bem?
Paulo Portas disse que as dívidas se pagam com mais dívidas?

Só um dado;

Segundo o US Debt Clock.org, às 19 horas e 15 minutos de hoje,
a divida pública de Portugal era de 103,840% do PIB quando era inferior a 101% em Fevereiro,
a dívida externa de Portugal era de 260,023% do PIB quando era de pouco mais de 254% em Fevereiro.

quarta-feira, novembro 09, 2011

Os gastos sociais públicos de Portugal

Portugal é o 11.º país
que mais gastou
em prestações sociais
Económico com Lusa
09/11/11 07:20
Portugal foi em 2007 o 11.º entre os membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que mais gastou em prestações sociais.

Lêem-se estes títulos e fica-se irritado. Não por serem falsos, mas por serem “a verdade que convém”.
Que convém a quê?, a quem?
Numa palavra (ou melhor: em três palavras): à luta de classes. De um lado desta.
No que se tropeça, não só no título mas em todo o texto jornalistico, é no que abunda na informação. Que, num relatório logo à cabeça com o título verdadeiramente inquinado - ‘Is the european welfare state really more expensive?' ("Está o Estado social europeu mesmo mais caro?"), divulgado ontem pela OCDE –, em Portugal se está a gastar mais em prestações sociais  do que na média dos países da organização – os 27 ditos desenvolvidos.
Portugal gastaria 25% do seu PIB, contra 22% na média dos 27 , com destaque para as parcelas das pensões e da saúde em gastos públicos. No que os nossos ministros tecnocratas “ideologicamente puros” fundam as suas decisões políticas dando-as por inevitáveis, fatais (para quem?..., para os idosos e para a saúde?!).
Como me parece absolutamente primário, esta abordagem é distorcida e insere-se numa campanha ideológica… (mas eu estou, evidente e assumidamente, infectado ideologicamente).
Estes dados, que se põem em relevo, têm de ser ponderados. Ponderados com os níveis dos PIBs (sendo estes os denominadores, as percentagens dependem desses níveis), com as estruturas etárias, com os níveis salariais (em que estamos longe do 11º lugar...), com as dispersões de rendimentos, com muita outra coisa como passados históricos, de séculos ou décadas (não será por acaso que a despesa social na Polónia passa de 14º lugar para 22º quando, à despesa social pública em percentagem do PIB, se soma a despesa social privada).
Assim, os focos estão dirigidos pela mãozinha da reacção, iluminando o que possa contribuir para consensos sobre a destruição do Estado Social, que outra coisa não é que o resultado de conquistas sociais dos trabalhadores e das populações quando a relação de forças o permitiu.

segunda-feira, outubro 31, 2011

Parece que são mais de 30 milhões...

notícia:

«Banca executa aval assinado por Catroga
para obra inaugurada por Cavaco.

Santa Maria da Feira, que fica a 30 quilómetros do Porto, é conhecida por ser a "capital" mundial da cortiça, a sede da mais célebre "Feira Medieval" nacional e do famoso Centro de Congressos e de lazer Europarque. Situado mesmo junto à A1, este enorme "elefante branco" está a poucos dias de cair nos braços estatais. A Associação Empresarial de Portugal (AEP), que contou com financiamentos avalizados pelo Estado para construir o Europarque, não tem dinheiro para continuar a pagar o serviço da dívida do complexo, deixando para o Estado a solução do problema.»
(negócios on-line) 

Então é assim:
  • os activos empreendedores de capital financeiro fazem os seus negócios, constroem os seus "elefantes brancos"... com dinheiro de fundos que teriam vindo para ser aplicados pelo Estado, e com dinheiro emprestado por bancos - que o pediram emprestado a outros bancos -, bancos que de deles são;
  • a operação bancária exige aval do Estado(*), no caso em apreço (e que preço!) o ministro das finanças era Catroga e o primeiro-ministro era Cavaco Silva, e os activos empreendedores estão asssociados na Associação deles;
  • ao mesmo tempo que engordam os seus patrimónios, com os seus múltiplos negócios, os volumosos empreendedores acumulam reconhecimento  e condecorações públicas e pública admiração pelo bem que fizeram à Nação;
  • as coisas não correm bem, por escasso (ou nenhum) planeamento, por errado dimensionamento, por má gestão dos excelsos gestores (ninguém é infalível, pois claro...) e o Estado é accionado por ter avalizado e, como saída, fica com "buraco", como se o comprasse ou nacionalizasse!
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(*) -conheci por perto uma versão pioneira (?) e requintada do início desta estória, mas para a criação da siderurgia nacional e do primeiro aço português, com a chancela Champalimaud-(coronel) Spínola e do ministro das finanças salazarentas da altura.
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Tudo como deve ser: quem é "gordo", mais "gordo" fica, o que deve emagrecer, emagrece até ficar "na linha".

O Estado, ou seja, nós... além de reduzir(mos)  salários, de nos obrigar(mos) a pagar mais evidentes e escondidos impostos, de aumentar(mos) tempo de trabalho coincidente com mais desemprego, ainda apanha(mos) com os BPNs e os EUROPARQUEs, enquanto os responsáveis por esses e outros "buracões"... continuam gordos que (não) dá gosto vê-los, e mais engordam. À nossa custa.
À maneira de Garrett: de quanta magreza de quantos magros se faz a crescente gordura dos mais gordos?

quinta-feira, setembro 15, 2011

Um salto qualitativo... para trás!

Declaração de Dias Coelho, da Comissão Política do PCP,
Sobre a extinção de organismos e redução de funções do Estado