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sexta-feira, março 29, 2019

AR, comissão de inquérito à CGD, Vitor Constâncio... e tanto mais para reflectir

Do quase-diário:

(...)
Ontem, antes de me deitar, ainda procurei nas gravações televisivas ver o fundamental de Vitor Constâncio na comissão de inquérito da AR à Caixa Geral dos Depósitos… e fiquei (ainda mais e melhor...) elucidado sobre a eficácia da supervisão bancária neste capitalismo supervisado!

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Acho curioso que não se lembre que o consagrado economista foi secretário-geral do PS (como poderia ter sido do PSD... isto digo eu!), apesar de ser lembrado que «o período em que foi o governador (entre 2000 e 2010), corresponder a dois terços dos 15 anos que foram analisados na auditoria da EY aos atos de gestão do banco público e que detetaram incumprimentos e sérios problemas na concessão e acompanhamento de créditos, em que não havia garantias exigentes o suficiente face ao risco dos clientes.» (Expresso-curto, este de hoje da autoria de Ricardo Costa).

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Achei também positivamente elucidativa a curta nota publicada sobre a grande reportagem de SICnotícias.

"A Fonte"
Quanto perdeu a Caixa Geral de Depósitos com créditos considerados ruinosos para as contas do Banco Público? A resposta passa por um relatório que abriu caminho a numa nova Comissão Parlamentar de Inquérito.
SIC agarrou no documento e foi à procura de respostas, dos rostos dos principais empréstimos, das grandes figuras do banco, no período entre 2000 e 2015.
São quase 200 operações de crédito e um buraco que ultrapassa os 1600 milhões de euros. A fonte nunca chegou a secar e a dimensão real do problema começa agora a vir ao de cima.
"A Fonte" é uma Grande Reportagem SIC da autoria do jornalista Luís Manso, com imagem de João Lúcio e Jorge Guerreiro, edição de imagem de Ricardo Piano, produção de Diana Matias e coordenação de Amélia Moura Ramos.

quinta-feira, março 07, 2013

E ri-se, o maganão...

Hoje, no Correio da Manhã.
E ri-se, o maganão
... embora já se andem a rir menos!

sexta-feira, junho 01, 2012

A contra-senso



Vítor Gaspar

"Redução da dívida é tarefa para muitos anos"
(Expresso)


Sobretudo quando as políticas (ditas) de redução da dívida, aumentam a dívida! (além do resto, claro... que é intensificar a exploração como mandam os cânones do capitalismo)

segunda-feira, janeiro 16, 2012

Sobre as notícias no "reino do Gaspar" - 2 - a boa (?)

... então o Sr. Nicolau Santos, ao lado da D. Natália Correia (esta coisa da poesia, e as suas escolhas, dão que pensar), lá termina a sua crónica sobre o "reino de Gaspar" com o que chama "uma boa notícia", embora o resultado seja uma enorme "cabazada" (em parágrafos: "más notícias" - 6; "boas notícias" - 1).
Aliás, é só uma "boa notícia", em curto parágrafo que acaba em drama. Transcreve-se:

"Mas há boas notícias. O desequilíbrio externo está a reduzir-se rapidamente. A balança corrente e de capitais passa de um défice de 6,8% para 1,6%, e a balança de bens e serviços cai de -3,7% para -0,3%. O peso das exportações no PIB também vai crescer. Mas tudo isto está a ocorrer não porque estejamos a produzir e a exportar mais mas sim porque o nosso PIB está a encolher. É esse o drama."

E esse é mesmo o drama! Aliás, há quem ande em campanha, há muitos meses, a defender que é preciso pôr Portugal a Produzir.

No entanto, a nossa incurável deformação profissional (de docente...) obriga-nos a vir corrigir N.S.
  1. A notícia não pode ser catalogada como boa, quando é o próprio catalogador que refere a melhoria do desequilíbrio externo a uma evolução dramática; 
  2. por outro lado, se, com esta "estratégia" (?). o PIB vai encolher (discute-se é quanto), esta "encolha" tem o resultado auto(mate)mático de fazer aumentar o peso das exportações no PIB, mesmo que as exportações não cresçam ou até diminuam proporcionalmente menos que o PIB.
Há que sublinhar que sempre que, numa fracção, diminui o denominador (no caso, o PIB) o resultado da fracção aumenta se o numerador (no caso, as exportações) não diminuirem proporcionalmente mais que a diminuição do denominador.
A grande questão é que não só se vai produzir menos como se vai, também, diminuir a procura interna, não só no que respeita ao consumo (quebra brutal do poder de compra dos extratos com maior propensão para o consumo dado o baixo nível de satisfação das suas necessidades) com também em relação ao investimento (do que resultará continuidade na queda do produto).


Há que inverter este rumo!
Falar de "internacionalização da economia portuguesa" não pode ser um mote demagógico com glosas ridículas, protagonizadas por um ministro (da economia!...) que envergonha. 
       

domingo, janeiro 15, 2012

Sobre as notícias "no reino de Gaspar" - 1 (sobre as más)

Não obstante a declaração formal da decisão de nos demitirmos de “economista”, dada a péssima frequentação dessa categoria profissional, continuamos a ler e a reflectir como economista. É talqual um vício ou andar de bicicleta…
Mesmo nos meios de comunicação generalistas, é pelas secções económicas que mais nos perdemos, nesta prática quotidiana do vernáculo a que esta “informação” ao serviço do capital financeiro nos vai obrigando. Na verdade, por exemplo (e para mau exemplo...) abre-se a televisão para "ouver" os noticiários e não tarda nadinha estamos a clamar alto e bom som aquilo que as nossas mãezinhas nos castigavam por sequer pensarmos em voz baixa.
Adiante…
Íamos dizendo que nos perdemos pelas “informações económicas”. No nosso caso concreto, expressamente habituados a folhear um semanário, deixámos de ler quase tudo (além dos títulos), mas continuamos a ler Nicolau Santos. Que, de vez quando, acerta. E até nos faz lembrar aquela anedota do fulano que para responder à acusação de que “dava umas no cravo, outras na ferradura” dizia “… pois, eles nunca estão com os pés quietos…”
Acontece que, neste último Expresso, e não para nos dar razão, sob o título de “Boas e más notícias no reino de Gaspar”, NS arrola uma série de más notícias, e que o são mesmo, quer na perspectiva estritamente técnica (haverá disso?), quer do ponto de vista da economia e da sociedade portuguesas, acabando a colocar uma dúvida crucial (e, para ele, existencial) “como é que esta receita (atrás enunciada) conduzirá a um país mais justo, dinâmico e competitivo, é um mistério que transcende a teoria económica”. Pois é, e a solução do "mistério" está no cadinho da economia política (do capitalismo em fase de financeirismo transnacional).
No entanto, não acaba aqui o artigo de NS, cujo ele, depois de 6 parágrafos (longos) sobre as "más notícias no reino de Gaspar", se sentiu na obrigação de acrescentar um parágrafo (curto) sobre as "boas notícias".
Começa assim: “Mas há boas notícias”. A elas (que é uma só, nos referiremos em próxima mensagem. Porque acordou o economista (e docente decente) precariamente demitido que vive em nós, num nó apertado…

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Como é que é isto?

No Económico:

DESTAQUE
 
Juros de 390 milhões
contabilizados duas vezes no Orçamento

Erro de 390 milhões de euros prejudica um dos indicadores-chave para os potenciais investidores em dívida pública e para as agências de ‘rating’.
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Como é isto possível? E foi a Assembleia da República, na sua unidade técnica, que o descobriu.
390 milhões de euros passam na peneira?! Ao menos, um pouco de competência.
E ainda se lê que não tem reflexos no défice. Claro que não, porque ele é o resultado do que se vai pagar menos o que se vai receber... a não ser que se vá pagar duas vezes, de acordo com o contabilizado!

E ainda acabam por despedir o contínuo do Ministério,
ou um motorista que tenha feito greve.

domingo, setembro 25, 2011

Numa curta viagem de carro, tive ecos de uma intervenção de Vitor Gaspar na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em mesa redonda sobre a 'Definição de um Caminho de Crescimento para a Zona Euro'.
Ao regressar a casa, já confirmei por lido o ouvido, tendo ficado a saber que o ministro citou Kafka.

Mas o que quero sublinhar é que referiu haver um imenso consenso político em Portugal sobre a política que está a ser seguida.

Protesto! Até semanticamente Vitor Gaspar se enganou e quis enganar.
Consenso  político é bem diferente de maioria partidária, e enorme não é o mesmo que grande.
VG, se tivesse querido ser rigoroso e verdadeiro, teria dito que há uma maioria partidária, e até se aceitaria que tivesse dito grande (é a troika de cá!) mas não imensa.

Vamos provar-lhe(s) que não há nenhum enorme consenso para as suas políticas, no dia 1 de Outubro!

sábado, julho 16, 2011

Previsões e disposições vi(tor)perinas

Foi dado a conhecer (ele que desconhecido era e nada ministeriável fora previsto) com um curriculum cheio (e empolado) de frequentações não lá muito recomendáveis... cá na avaliação deste lado da trincheira.
Veio com aquele ar! Para o tímido, de quem não quebra um prato mas, ao que parece, decidido a partir a loiça toda. 
E entrou em funções! Com previsões de "meter medo", e um estilo cinzento, carregado de núvens negras que os débeis raiozitos de umas graças des(en)graçadinhas nem beliscaram. Houve quem, predisposto a gostar fosse do que fosse, tivesse gostado e aplaudido e tenha visto, no estilo, a seriedade de quem fala verdades duras depois de tantas mentiras para adoçar (as pílulas). 
Mas se as mentiras piedosas são más, não são melhores as mentiras catastróficas para, depois, as realidades serem só (!) vendavais. ("Que alívio! Podia ter perdido as duas perdas e apenas me amputaram uma..." e quem diz pernas diz salários).

Vai ser pior do que tem sido dito, diz ele, vitorperinamente.
Mas será possível que o desemprego vá até 13,2%?, que o consumo privado caia 4,5% este ano? (para quem?, não há consumos a subir?, o que faz com que a média de 4,5% queira dizer que os que mais precisam, os dos consumos incompressíveis, iriam ter quebras muito acima!), que o PIB (a produção de "riqueza das nações") diminua 2,3% este ano e 1,7% para o ano?
O colega da economia (e do desemprego e de outras coisas), e a colega da agricultura (e das coisas marítimas e muitas outras) acham isto políticas a levar às gentes, ao osso destas?
Tudo em nome... das vi(tor)perinas finanças, sob a regência do capital financeiro com as batutas das agências de notação que criou em boa hora (para ele, capital financeiro, nanja para os trabalhadores e os povos).
Apesar de tudo, bom fim de semana! De luta... que não pode ter nem fins-de-semana, nem férias.