Do quase-diário:
(...)
Ontem, antes de me deitar, ainda procurei nas gravações televisivas ver
o fundamental de Vitor Constâncio na comissão de inquérito da AR à Caixa Geral dos
Depósitos… e fiquei (ainda mais e melhor...) elucidado sobre a eficácia da
supervisão bancária neste capitalismo
supervisado!
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Acho curioso que não se lembre que o consagrado economista foi secretário-geral
do PS (como poderia ter sido do PSD... isto digo eu!), apesar de ser lembrado que «o período em que foi o governador (entre
2000 e 2010), corresponder a dois terços dos 15 anos que foram analisados na
auditoria da EY aos atos de gestão do banco público e que detetaram
incumprimentos e sérios problemas na concessão e acompanhamento de créditos, em
que não havia garantias exigentes o suficiente face ao risco dos clientes.» (Expresso-curto, este de hoje da autoria
de Ricardo Costa).
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Achei também positivamente elucidativa
a curta nota publicada sobre a grande reportagem de SICnotícias.
"A Fonte"
Quanto perdeu a Caixa
Geral de Depósitos com créditos considerados ruinosos para as contas do Banco Público? A
resposta passa por um relatório que abriu caminho a numa nova Comissão
Parlamentar de Inquérito.
A SIC agarrou no
documento e foi à procura de respostas, dos rostos dos
principais empréstimos, das grandes figuras do banco, no período entre 2000 e
2015.
São quase 200 operações
de crédito e um buraco que ultrapassa os 1600 milhões de euros. A fonte
nunca chegou a secar e a dimensão real do problema começa agora a vir
ao de cima.
1 comentário:
Vitor Constâncio, mandava o povo apertar o cinto e,em paralelo,não via,fazia que não sabia o regabofe da CGD.Muito próprio do Constâncio,sempre crente na Sta.Impunidade!Bom fim de semana.
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