Realizou-se uma reunião do Comité Central do PCP para análise das eleições legislativas.
A discussão colectiva aprovou um documento (que importa ler!) e, pelo meu lado, procurei contribuir para o debate - e reflexão posterior - com uma intervenção, no tempo de 7 minutos de que todos dispunham, seguindo um "roteiro":
• Saudação fraterna e calorosa a todos os que participaram na campanha, com justo destaque para a intervenção do secretário-geral
• Breve comentário aos resultados, sobretudo enquanto indicador do “estado subjectivo” das massas
- Rigor – a diferença entre pontos percentuais (p.p.) e percentagem (%)
• A nossa/CDU diferença de comportamentos estatístico-eleitorais
- Destaque para os circulos em que mais se subiu e para aqueles em que mais se desceu
• A relativa estabilidade da CDU e a flutuação eleitoral entre o protesto desideológico e a esperança demagógica
• Nesse “trânsito” de (centenas de milhar de eleitores), a abstenção e - mais significativo qualitativamente - os “brancos e nulos” que passaram de 2% para 4% dos votantes entre 1999 e 2011
• A distribuição espacial dos votos na CDU
- De 1999 para 2011, em 6 distritos com pouco mais de 35% da população total – Lisboa, Santarém, Setúbal, Évora, Portalegre e Beja –, passagem de 66% da nossa votação total para 59% como relevante referência do cruzamento do "aguentar"/reforçar com o alastrar da influência na sua expressão eleitoral.
Há muito que trabalhar e estudar!
Como parte essencial da luta
2 comentários:
Olá! Não sei se concordas comigo: parece-me que estamos a chegar à total despolitização da política. O debate da reforma constitucional o ano passo foi o exemplo. Discute-se táticas, estratégias, joginhos na apresentação/travagem de determinada proposta, mas nunca as consequências reais dessa proposta. Este vídeo é, o exemplo acabado (e irritante) do que falo. Abs. Zé.
São questões muito pertinentes e dão pano para mangas. Se forem bem estudadas podem ajudar a encontrar algumas respostas muito necessárias.
Campaniça
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