Hoje, dia de Conselho Europeu, ou me engano muito ou vai ser um dia daqueles... importantes.
Não por ser "dia feriado" (e, para muitos, "dia santo").Não por Passos Coelho ser a cara nova que Portugal apresenta para a mesma obediência servil às mesmas políticas, não por se dever esperar grandes decisões, mas porque se vão confrontar, entre os mandantes nesta dita "Europa" - ou entre os "grandes políticos" mandatados pelos grandes financeiros (e não pelos povos que os elegeram para os representarem!) -, linhas de ataque, e se vão medir forças. Em €uros, US$ e noutras moedas que, aparentemente menores, estão na sombra e a assombrarem.
Há, sobretudo, que saber ler na entrelinhas, e procurar formas de comunicar para interessar os mais interessados, os trabalhadores e os povos de que são parte... naquilo que mais lhes interessa: qual o papel que lhes está a ser reservado nesta fase de processo histórico em que o capitalismo estrebucha.
5 comentários:
O Passos vai meter toda essa gente na ordem! O Passos é durão.
O Passos, poupadinho, foi para Bruxelas em económica e a isso o DN chama «um sinal de contenção»!!!...
Um abraço.
A mediática(veterana) jornalista "independente do PSD",M.J.Avillez,afirmou há pouco na RTPN,que Pedro Passos "tem bom físico,boas maneiras e boa figura o que sempre ajuda(!?) às negociações".Já a ministra Teixeira da Cruz,diz no facebook que gosta do filme...Feios,Porcos e Maus.A crónica internacional do Jorge Cadima vai dando para perceber que a coisa está a ficar "preta".Acordai[Lopes Graça/José Gomes Ferreira] antes que seja tarde!
É necessário, é urgente, esclarecer as pessoas do que anda a ser cozinhado nas suas costas.
E tu muito te esforças.
Um beijo.
Em Os testes à governação é referida a acção de «pôr o dedo na ferida». Outra tradução para roubo, assalto, extorção sobre os trabalhadores e o povo português.
As bactérias do capital espalharam-se pelas entradas varicosas dos partidos e outras áreas de poder que o foram permitindo. Em busca de alívio, os votantes procuram o refrescante apelo da banha de cobra, da crendice, e ... bota mais creme p'à ferida, bota lá a mais bactérias.
Claro, amputa-se a independência nacional, esgana-se a redistribuição da riqueza, esteriliza-se a capacidade produtiva.
Mas, antes, vendam-se os olhos ao doente que, só por uma frincha, se vai apercebendo, fracamente, do que lhe está a acontecer.
A este pixel dessa fresta, deixo um abraço.
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