Por agora, apenas quero falat de chantagem.
- Chantagem do Presidente da República, quando usa a sua legitimidade democrática e a do governo que se formou após as eleições legislativas, sob o seu apadrinhamento, para transformar essas legitimidades democráticas (desta democracia...) em legitimidades únicas e absolutas como se outras não houvesse, como se não houvesse outras maneiras de se exprimir a democracia (poder do povo).
- Chantagem do Primeiro Ministro, quando vem juntar, ao programa de governo - e na sua apresentação -, mais umas medidas, entre elas a de uma redução de metade do subsídio do Natal (para quem, como), com o argumento-chantagem do relatório trimestral do INE (que oportuno...) que serviu para dizer que se está mais longe do compromisso dos 5,9% do défice orçamental pelo que é indispensável "irei mais longe", "já", quando poderia servir para se dizer exactamente o contrário.
- Chantagem à volta do "emagrecimento do Estado", transformado em indiscutível e indiscutido objectivo, esquecido que o endividamento é, sobretudo, não-estatal, para o que veio ajudar, hoje mesmo, o sr, Trichet (ou tricher?), a "arrumar" as suas malas do BCE, quando, com uma auto-proclamada autoridade, afirmou que há que, em Portugal, é preciso, sobretudo, despedir na função pública.
Parece estar a formar-se
um coro de chantagistas!
2 comentários:
O meu comentário é só raiva principalmente quando ouço pessoas acharem que esta austeridade pode salvar o país e que temos que fazer sacrifícios, todos. Mas que todos? Só se forem os funcionários das repartições públicas de quem ouço constantemente dizer mal,o que muito me incomoda.
Estou com uma raiva medonho a estes políticos e politólogos.
Um beijo muito amigo, mas muito cheio de raiva.
É um coro de chacais.Nas belmirais e figuras afins não se toca nem com uma pena de pavão.Por isso, é preciso mais forte e se preciso feio,resistir e lutar!
Abraço
Enviar um comentário