sábado, junho 04, 2011

Assim vamos fazendo o mundo! - quase uma crónica

Numa praça repleta, num Largo Luís de Camões que a gente, a nossa gente, encheu a deitar por fora, foi o encerramento da campanha eleitoral em Lisboa. O que é uma maneira de dizer. Porque, no nosso caso, não se encerra o que não se abriu. Porque se continua, num período determinado, o que antes se começou e o que, depois desse dito encerramento se continuará. Porque é a luta que continua e é contínua. Porque assim é o mundo. Feito de mudança, e porque queremos estar na mudança de que é feito o mundo.
5 de Junho será uma data que encerra um episódio. Da maior importância. Pelo que a ele nos trouxe. Pelas condições (de luta!) que nele formos capazes de criar para o dia 6 e seguintes. Por isso, e para isso, tanto lutámos.
E foi bonito. A Brigada (que bom ver-te, Manelito, sem outros apoios que não o do teu violino e o dos teus companheiros de música e de tanta vida), o Cândido Mota (feliz e comovido), a Rita (tão jovem, tão linda, tão responsável no cumprimento da tarefa), o Corregedor (empolgado), a Heloísa (com uma segurança e uma teatralidade que seria surpreendente se não a conhececessemos) e o Jerónimo (a fala entusiasmada e entusiasmante de um homem que é o que tem de ser porque é assim, inteiro, culto, de classe, o amigo, o camarada, sem um papel, sem uma "cábula", repetindo o discurso sempre novo, as palavras sempre necessárias, traçando o rumo à vitória, citando dialecticamente Camões, o anfitrião daquele encontro de tantos que acreditam e lutam, patrioticamente),   



Que mais dizer? Que foi o regresso a casa, em transportr público, no meio de tantos que tinham estado connosco, sido nós, com os autocolantes e as bandeiras (bons lugares e belas ocasiões para se fazerem sondagens... das que não se publicam porque somos "amostras" que não podem servir!).
Que dizer mais? Que ainda há muito trabalho para fazer! Mas quando é que não houve?

6 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Nada mais há a dizer. Disseste tudo e de uma maneira tão empolgante que me fizeste sentir lá.
Hoje, amanhã e sempre não desistiremos da luta.

Viva A CDU.

Um beijo,camarada.

cid simoes disse...

Lealdade e coerência são as nossas armas contra um adversário EUR€couraçado.

Sérgio Ribeiro disse...

Graciete - Obrigado, camarada!

Beijo

Cid Simões - Embora tenhamos que fortalecer as nossas armas, sempre!, fragilizada couraça a do adversário.

Abraço

Fernando Samuel disse...

Reflectindo: o trabalho que aí vem é ainda mais do que o que já passou...

Abraço grande.

samuel disse...

Bela crónica!
Como diz o Fernando Samuel, o trabalho que aí vem ainda é mais... porque o futuro é sempre maior do que o passado.

Abraço.

cristal disse...

Mãos à obra! Como tu.