domingo, dezembro 31, 2006

Informação

Enquanto espero que "isto" se resolva, o senhor Mounti, o gato!, pode ser vis(i)t(ad)o, provisoriamente, no "blog" foto&legenda.blogspot.com (que, aliás, acho que merece ser visitado...).
Pedindo desculpa pelo incómodo. ele será menor se usarem os "links".
Reitero os desejos de Bom 2007 e muito a gradeço todas as mensagens que me chegaram via SMS.
Sérgio Ribeiro

sábado, dezembro 30, 2006

S.O.S.

Nos outros blogs em que "mexo" coloco imagens sem problemas. Neste, a partir de certa altura, e sem que eu tenha feito (conscientemente...) algo para isso, deixei de conseguir meter fotos. E não tem faltado tempo perdido e tentativas frustradas...
Fazem-me cá uma falta... uma foto do Mounti em su sofá privativo, por exemplo. E muitas outras para ilustrarem estas duas vilegiaturas por S. Pedro do Sul (e Serra da Gralheira) e Piodão (e Serra do Açor), de que tenho notas que gostaria de publicar mas nunca só prosa.
Se alguém me puder ajudar, ficava muito agradecido... bem como o clube de fãs do Mounty.
Bom ANOVO (ano novo, ano ovo, anovo) para todos!

domingo, dezembro 24, 2006

Caros visitantes

Decerto por inépcia minha, não estou a conseguir meter, neste blog, fotos. Como estou a fazer, sem problemas, noutros blogs que "alimento" (Som da Tinta e Foto&Legenda).
Gostaria de ter ilustrado o post anterior, com mais uma foto do "nosso gato", do Mounti. mas não fui capaz apesar de ter empenhado muito tempo nesse esforço. Paciência.
Aproveito para desejar, a todos, Boas Festas, sobretudo um 2007 que seja um passo para um futuro melhor para todos e não esta caminhada carangueja ao serviço de uns poucos que foi 2006.
É assim que penso e é assim que quero transmitir esta mensagem em resposta a tantas que têm sido a grata prova de que não me esqueceram neste dia.
Obrigado!
Sérgio Ribeiro

Entre o gato e a parede

ou
as alegrias de um regresso a casa… e ao gato!

O nosso gato é um senhor. Sobranceiro, indiferente. Quase sempre por fora, pelos campos, não acorrendo a chamados, raramente dado a ternurices. É um gato. E um senhor.
Mas não é assim quando nos afastamos uns dias do seu convívio. Quando fazemos viagens de algum tempo que nos levam para longe da casa. E dele.
Quando assim é, o regresso mostra quanto a nossa falta foi por ele sentida.
Acorre, correndo, lança uns miados meio de boas-vindas, meio de protesto, meio de satisfação, meio (talvez…) de relato do que por cá se passou enquanto estivemos ausentes.
E não nos larga. Ronda-nos. Cerca-nos. Quase parece pedir que nos sentemos ou, melhor, que nos estiquemos num sofá.
Ao sentarmo-nos à secretárias para ver os mails e essas coisas, salta para os nossos colos, alternando os ronronares e amassamentos, os abraços à roda do pescoço da senhora dona com incursões pelo colo masculino para dar umas marradinhas por baixo do queixo, como quem quis “também senti a tua falta…”
E rápida chega a noite. Sem que ele esteja saciado da nossa presença regressada. Primeiro, impede a dona de fazer o seu tricot, porque é impossível manobrar as agulhas com um gato ao colo e reclamando carinhos. Depois, faz umas incursões ao meio dos jornais que estão a ser abertos e vistos pelo dono para se actualizar, como que para insistir na mensagem que ele também lhe é querido. Embora menos… mas paciência.
Depois, acalma-se e acama-se entre nós dois e não, como de hábito, em lugar próprio e exclusivo, faz-se novelo de onde, de vez em quando, estica uma patita para nos tocar, estende o pescoço para um afago no baixo do queixo. Deixa-se dormir como a imagem da bem-aventurança.
Quando resolvemos deitar-nos, deixamo-lo sossegadinho e fazemos todos os preparativos procurando não o perturbar no seu tranquilíssimo sono.
O caso é que, estamos nós ainda nas leituras pré-sono, o nosso gato, sentida a falta de companhia no sofá, vem, pé ante pé, espreguiçando-se, e salta para o que considera o seu lugar, no côncavo do braço da dona, amassando o sovaco.
Terminadas as leituras porque os sonos estão chegando, a dona, com cuidados e ternuras mil (conversam muito os dois, em surdina…) deposita-o aos pés de nós dois, num espaço que se abre entre as nossas pernas.
E ele fica. E assim adormecemos os três.
Mas… Mas, lá para meio da noite, o senhor gato deve lembrar-se das saudades que teve de nós, sobretudo da dona, e sobe, cama acima até se aconchegar no que deve considerar ser o seu lugar, ao lado da dona, todo esticado e volumoso.
Importa dizer, a propósito de aconchego, que a nossa (de nós três) casa é aconchegadinha, pequena, o quarto pequeno e a cama pequena porque maior não caberia no pequeno quarto. Resultado: três na horizontal e em paralelo torna-se difícil. Ela, a dona, chega-se um pouco mais para o centro esquerda da cama para dar espaço ao gato, e ele, o dono, fica, quase espalmado, entre o gato e (ela) e a parede.
Dorme-se mal nas noites de regresso a casa. Perdão, dormem mal os donos que nós somos, dorme regalado o gato nosso que ele é.

24.12.2006

terça-feira, dezembro 12, 2006

"a compatibilidade da concorrência e do serviço universal são totalmente compatíveis", dizem eles...

Esperando benevolência para esta reacção de transcrever o que acabo de ler, e talqualmente, está aqui matéria da maior importância e que pode ajudar a melhor perceber as linhas com que nos estão a coser...
UE: des Etats membres s'inquiètent
d'une libéralisation totale du marché postal

BRUXELLES (AFP) - 11/12/2006 15h52 - Une dizaine d'Etats membres ont exprimé lundi leurs inquiétudes face à la prochaine libéralisation du courrier ordinaire dans l'Union européenne (UE), qui selon la proposition de loi de la Commission européenne, devrait intervenir au 1er janvier 2009.
Lors d'une réunion à Bruxelles, les ministres européens ont discuté pour la première fois lundi de ce projet ultrasensible, présenté le 18 octobre par la Commission.
Tandis que l'Allemagne, la Suède et la Grande-Bretagne --qui ont déjà ouvert leur marché postal-- ont apporté leur soutien complet à la Commission, d'autres Etats, tels que la France, la Pologne ou encore l'Italie ont exigé des "garanties" pour protéger un service universel postal de qualité.
Le service universel suppose que soit assuré à chaque citoyen, où qu'il vive, au moins une distribution et une levée du courrier, cinq jours par semaine.
Les services postaux européens sont déjà partiellement libéralisés en vertu de deux directives datant de 1997 et 2002.
Mais en octobre, la Commission a présenté un projet de directive proposant de peaufiner l'ouverture du secteur postal, avec la libéralisation d'ici à 2009 des lettres de moins de 50 grammes, dernière chasse gardée des monopoles historiques.
C'est la France qui s'est montrée la plus virulente lundi, réaffirmant haut et fort qu'elle souhaitait "un service universel de grande qualité".
"Si nous n'obtenions pas les garanties nécessaires en matière de financement du service universel, la France demandera le maintien d'un service réservé", a d'ailleurs prévenu le ministre français de l'Industrie, François Loos.
Le ministre a ajouté que pour lui, la date de 2009 restait "tout à fait indicative et, en aucun cas, ne pourrait être impérative".
"Les garanties doivent être renforcées", a appuyé le ministre de la Communication italien Paolo Gentiloni, qui estime qu'il "serait inacceptable qu'au nom de la libéralisation de l'Europe, la qualité du service soit moins bonne".
La Pologne pour sa part a demandé que la libéralisation aille "à un rythme qui tienne compte des situations différentes dans les Etats membres". Pour Varsovie, une période de transition est en effet "importante pour les nouveaux Etats membres qui ont disposé de moins de temps pour se préparer à une exposition totale à la concurrence".
Pour Berlin au contraire, cette libéralisation totale est "un pas décisif, qui doit être fait". L'Allemagne, qui présidera l'UE au 1er semestre 2007, a d'ailleurs déjà indiqué qu'elle comptait décrocher un accord politique sur le sujet au mois de juin.
"L'ouverture du marché postal au 1er janvier 2009 ne fait pas l'unanimité, pourtant elle est est réaliste", a estimé la secrétaire d'Etat à l'Economie Dagmar Woehrl, pour qui "la concurrence et la garantie du service universel sont totalement compatibles".

sábado, dezembro 09, 2006

Contra a desmemória

Vejam, por favor, o blog http://som-da-tinta.blogspot.com

Na velha chaminé-lareira

Senti-me bem aqui, à lareira, desfrutando, neste tempo chuvoso e frescote, antigos e saudosos calores... e deixei-me adormecer.

Mas que raio de coisa é esta? Raios e coriscos!

Não se pode dormir descansado nesta casa sem que venham logo estes raios de coisas a que chamam flash?!

Não há p'raí um livro de reclamações?

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Anos inquietos ou a inquietação nos anos 60 e em Coimbra

Nenhuma luta começa no tempo e no lugar em que nós, cada um de nós, começamos a lutar.
Nos anos 60, a luta académica foi muito importante para a denúncia e o desmascaramento do regime, que ainda há quem se recuse a chamar-lhe fascista, por ignorância ou por simpatia – confessada ou inconfessada – pelo fascismo.
Anos inquietos – vozes do movimento estudantil em Coimbra (1961-1974) é um livro de testemunhos da luta na Universidade de Coimbra.
E é muito interessante, e pedagógico…, ler e interpretar esses testemunhos. Por quem por outros tempos, que atravessaram esses, começou a luta, por quem fez essa mesma luta de maneiras muito diferentes noutros lugares, por quem não viveu esses tempos e nesses lugares e sente necessidade de conhecer como foram vividos. Os tempos e os lugares.
É mais um contributo de Manuela Cruzeiro (Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra), com Rui Bebiano, que ouviram e fixaram as “vozes” de Eliana Gersão, Fernando Martinho, Carlos Baptista, Pio de Abreu, Fátima Saraiva, José Cavalheiro, Luís Januário.
Alguns deles (certos estão Manuela Cruzeiro, Fernando Martinho, Carlos Baptista) vão estar no espaço Som da Tinta, no dia 16, a partir das 17 horas, para conversarem e conviverem com quem por lá aparecer.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Uma entrevista com Luandino Vieira, no Actual do Expresso



Entrevista de Cândida Pinto. Que dá gosto ler e saborear.

"(...)

O tempo é importante para si?

Tão importante que acho que sou eterno e portanto sou um preguiçoso nato, ando devagar. Acho que a distância menor entre dois pontos é uma longa curva. Vivo no tempo dessa maneira. Nunca tenho pressa.

(...)"

Nasceu na Lagoa do Furadouro, temos orgulho que seja nosso conterrâneo (isto é, da terra que somos), mas não há dúvida que o que diz e como diz é de africano.

Uma entrevista a não perder. Em que muito se diz em curtas falas. Sem pressas.


A distribuição da riqueza mundial, segundo estudo da ONU

Riqueza mundial, mal distribuida
El estudio midió la riqueza en términos exclusivamente materiales.

Un estudio de la ONU publicado este martes indica que el 2% de los más ricos del mundo poseen más de la mitad de la riqueza mundial.
El estudio, realizado por la Universidad de las Naciones Unidas, se enfoca en la riqueza de los hogares, por lo cual se le considera pionero frente a otros informes, que se enfocaban en las riquezas nacionales o corporativas.
Los contrastes son evidentes. Mientras que el 2% de las personas más ricas tiene más de la mitad de la riqueza, la mitad más pobre de la población adulta del mundo es dueña de apenas un 1%.
Jim Davis, coautor del estudio, aclaró los criterios que se emplearon para su realización: "Utilizamos el término en el sentido de valor neto: el valor de los activos menos pasivos físicos y financieros. En este aspecto, la riqueza representa la propiedad de capital. A pesar de que el capital es sólo una parte de los recursos personales, se considera que tiene un impacto desproporcionado en el bienestar del hogar".
Como componentes de la riqueza, el estudio tuvo en cuenta los activos y pasivos financieros, tierra, edificios y otras propiedades tangibles.
En dónde está la riqueza
La mayor parte de la riqueza está concentrada en Norteamérica, Europa y los países de altos ingresos del área de Asia y el Pacífico - como Australia y Japón -, que en conjunto tienen el 90% de la riqueza global.
LA RIQUEZA DEL MUNDO
Norteamérica- 34%
Europa - 30%
Asia y Pacífico (ricos) - 24%
América Latina y el Caribe - 4%
Asia y Pacífico (otros países) - 3%
China - 3%
África - 1%
India - 1%
Europa del Este es un caso particular debido a que la propiedad privada está en aumento, pero no ha llegado a los niveles tan altos de Europa Occidental. Además, en Europa del Este son pocos los hogares que tienen activos como pensiones privadas y seguros de vida.
En el selecto grupo del 1% de los más ricos, el 37% está en Estados Unidos y el 27% en Japón.
América Latina, a pesar de su tamaño y población, apenas tiene el 4% de la riqueza personal del mundo, mientras que el grupo de países que siguen en la lista, el grupo de naciones ricas de Asía y el Pacífico, la cifra es del 24%.
El estudio incluye algunos que sus autores no esperaban cuando empezaron la labor, como por ejemplo en el tema de la deuda.
Los autores señalaron que "mientras las personas pobres en países pobres están endeudadas, sus deudas son relativamente pequeñas en total. Esta característica es debido a la ausencia de instituciones financieras que permitan a los hogares incurrir en hipotecas y préstamos personales como es en el caso de los países ricos".

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Ontem deram-me uma prenda...

E hoje estou a ouvi-la, como se as décadas tivessem desandado...
As "canções" também são das minhas, embora com algum atraso porque, nesses anos, já andava pelos Breles e Aznavoures, pelo Graça e o coro, e por outras "músicas"..
As legendas são uma maravilha, embora não lhes pertença, não esteja dentro delas. Mas também tive o tempo em que "nada se passava e hoje parece que era o mais importante", e não foi assim tão longe do vosso como não o é dos que hoje vivem como se nada se passasse e só amanhã verão que, afinal, era o mais importante.
Obrigado, Luís!
Até deu para dançar um bocadinho com a Zé...

Sin piel y sin espinas!

Acordei bem disposto. Atravessei a noite nas profundezas do sono e a Zé saltou uma data de horas – aí umas sete ou oito – de uma vez só e, como é reconhecido, por mim…, os seus sonos e sonhares condicionam a minha disposição.
Para ajudar, ao olhar lá para fora, vi sol a brilhar, ou a fazer brilhar de luz as folhas que ontem apenas pingavam e brilhavam de água chovida.
Além disso, hoje é feriado, o que é uma alegria... até para os reformados. E é-o por uma boa razão – acho eu!… Hoje é o dia da independência, ou, para ser mais rigoroso, o da Restauração da dita.
Depois, é que foi o delas…
Para começar o dia, ao fazer a minha primeira e sumária higiene corporal (a do lado de fora do corpo) apanhei com um frasquinho de loción para manos y cuerpo, com manteca de cacao e mais uma quantidade de prosa promocional na língua de nuestros hermanos... salvo sejam. Franzi a testa, e o nariz e tive de o assoar porque, apesar do sol, está frescote. Assoei-o (ou asseei-o, de asseio?) e fi-lo com uns pañuelos 4 capas da marca Cien.
Já a começar a irritar-me, mudei um penso que me está a curar de uma feridita na pele do braço de tanto adesivo lhe porem após injecções e tirares de sangue e apanho com uns pensos “estéril a menos que se abra o rompa el envase” vindos de Distrix Ibérica, S.A. directamente de Barcelona.
Para acabar mal o começo da manhã, ao abrir o frigorífico dei de caras com os ditos de uma embalagem que tenho usado distraidamente de paté de atún em aceite, marca La Piara, e, numa outra prateleira, descubro uma embalagem de filetes de caballa del sur en aceite vegetal, de fácil apertura.
Estou irritadíssimo. Isto é que é uma cabala. Sin piel e sin espinas como despudoradamente informa esta última embalagem.

Viva a Restauração. Estou a pensar ainda hoje mandar um mail ao Zé Abreu para me inscrever no Grupo dos Amigos de Olivença!

(Ah!, e então não é que o sr. Bill Gates, que parece velar e zelar pela nossa língua materna e paterna sublinhando os erros que possamos ter cometido nos computadores que dele são e nos emprestou, deixou passar a maior parte do que escrevi em castelhano e me repreendeu por ter escrito despudoradamente? É mesmo uma cabala!)