quarta-feira, maio 05, 2010

Esta NÃO!





3 comentários:

Anónimo disse...

Receber uma parte do subsídio de férias ou Natal em títulos da dívida pública é uma hipótese avançada pela Associação Empresarial de Portugal para promover a poupança e contrariar o consumo excessivo.

"A situação [do país] é tão grave que os portugueses devem olhar para o que está a acontecer na Grécia e pensar que ou há aqui uma muito rápida mudança ou então não estaremos muito longe de ter as mesmas medidas", afirmou José António Barros à margem da apresentação do programa de internacionalização da AEP, no Porto.

Recordando que "a suspensão temporária dos subsídios de Natal e de férias já aconteceu em Portugal", o presidente da AEP considerou que "faz todo o sentido" a substituição do pagamento em dinheiro de uma parte do subsídio por pagamento em dívida pública.

"Se o país está a ter dificuldades em endividar-se no estrangeiro, porque é que o povo não contribui, comprando dívida pública? Se sabemos que temos um índice de poupança das famílias extremamente reduzido, metade do espanhol, então teremos que ensinar as pessoas a fazê-lo e a forma mais prática é dizer que vão, obrigatoriamente, receber uma parte do seu subsídio de férias ou Natal em títulos da dívida pública", defende.

Na opinião de José António Barros, "se for explicado, as pessoas vão entender que ninguém lhes tirou um tostão, porque a dívida pública é dívida soberana, garantida, e ainda por cima têm um rendimento".

Paralelamente, acrescentou, "vamos estimular a poupança e contrariar um problema nacional grave que é o consumirmos de mais e vivermos acima das nossas possibilidades".

Maria disse...

Concordo contigo!

Graciete Rietsch disse...

Irão as pessoas, desta vez, aceitar o roubo que é a substituição dos subsídios a que têm direito por títulos da dívida pública? Espero que não.

Um beijo.