terça-feira, maio 11, 2010

Reflexão lenta... e muito curta e funda!

Deus existe? Eu acho que existe em quem, e para quem, tem necessidade dele, e por isso, e para si, o criou. Para mim, deus não existe.
Se, para quem deus existe, o Papa é um homem com o (en)cargo de representar deus, o problema é deles.
Num País que separou o Estado da Igreja, que separou o Estado de qualquer religião, é legítimo que a um cidadão sem deus – isto é, ateu – seja imposta a visita do Papa como visita de Estado para além do que ele é, sem contestação, um Chefe de Estado, de um Estado chamado Vaticano?
Não adiantei nada a tanto já dito e escrito, nos séculos dos séculos? Nem quis! Mas senti necessidade de escrever, eu, isto que aqui está. Hoje.

6 comentários:

GR disse...

Sou de uma família ateia.
Nem baptismo, nem qualquer tipo de crenças.
Respeito quem assim não for. Se querem acreditar, tem todo o direito.
Contudo, choca-me, fere-me, perturba-me ver tanta opulência, conservadorismo e fanatismo.
Ofende-me ver novamente a Constituição da Republica Portuguesa ignorada, desconsiderada.
É uma afronta, os largos milhares e milhares de euros que estamos a gastar, na mesma semana que somos confrontados com uma série de medidas anti-sociais que este desgoverno vai implementar.
Este país é um escândalo!

Bjs,

GR

Joaquim Moedas Duarte disse...

Subscrevo estas poucas - mas lúcidas! - linhas!

Antuã disse...

Deus existe e chama-se Dinheiro.

Justine disse...

Subscrevo a tua reflexão funda!

joaopft disse...

"A religião é o suspiro da criança acabrunhada, o coração de um mundo sem coração, assim como também o espírito de uma época sem espírito. Ela é o ópio do povo"

Karl Marx

Graciete Rietsch disse...

Subscrevo todos os comentários anteriores em especial o de GR porque também venho de uma família ateia. Até a minha avó, mãe da minha mãe, reivindicou um enterro civil.
A religião é de facto o ópio do Povo e grande aliada do capitalismo e imperialismo.
É uma vergonha o que este governo laico está a permitir e incentivar.

Um beijo.