Uma prosa(pia) do editorialista do i, levantou uma onda de indignação. Cheio de originalidade, o infeliz (infeliz me sinto eu por o homenzinho, em que tanto tropecei na última coluna do Correio da Manhã, ter os meus apelidos... embora, felizmente, invertidos) retomou, para título, a famigerada e gonelha consigna "partir a espinha à Intersindical" e quer partir as espinha aos sindicatos (e não só).
Associo-me à indignação, mas apetece-me, em complemento, construir uma alegoria.
Nos preparativos de uma "corrida de galgos", foi resolvido que os "artistas" mudassem as posições. Nesta, as "lebres" seriam não os habitualmente sacrificadas coelhos bravos - com uma força e vitalidade passageiras dado um certo parentesco... -, mas uns galgos velhos e cansados. Estes partiriam primeiro, abrindo caminho para, na pista, os láparos irem abocanhando o que lhes aparecesse a jeito e servisse aos mandantes.
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Para isto servem alguns escribas.
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