No cruzamento indestrinçável da procura de mim e de estar e comunicar com os outros (que eu sou), voltei à escrita da espécie de diário dias de agora, e para aqui aproveitarei alguns trechos.
(...)
E
aqui estou, a aproveitar uns pedaços de toalha de papel que há dias (dois ou
três) espera “passagem a limpo”, à maneira de Joaquim Namorado em
AVISO À NAVEGAÇÃO
OS
DONOS
DO DINHEIRO
DAS COISAS
DE TUDO QUE NÃO É HUMANO
SALVO A FORÇA DE
TRABALHO
(isto é, OS DONOS DE NADA,
porque nada tem dono!)
ESTÃO
ASSUSTADOS,
VISLUMBRAM
RISCOS
NAS
SUAS POS(S)ES DE TUDO SEREM E TEREM
QUE
É NADA!
CUIDADO!
AS
BESTAS FERAS ASSUSTADAS SÃO PERIGOSAS!
PELA
POSSE DO NADA DE QUE SÃO DONOS
SÃO CAPAZES DE TUDO!
&-----&-----&
Ficam
mais por transcrever (“passar a limpo”)…
&-----&-----&
Só
temos, colectivo que somos, a força que nos derem!
(que
nos dermos…)
Não
nos deram força bastante, ontem e hoje?
(não
nos demos…)
Lutemos
para que no-la dêem amanhã!
(para que a tenhamos...)
(...)»
2 comentários:
Gostei dos apontamentos-poema!Quem sabe se será mais um contributo para outra Arca do Velho!Bjo
A arca do velho, amiga, está repleta... mas cab - SEMPRE - mais um papel, mais um
aponta mentes.
Calorosas saudações
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