do quase-diário:
23.12.2017
(...)
É
que, aparentemente, distraímo-nos (este tempo verbal plural não tem nem um nico de majestático...) e, com o beat do bitcoins (no meu caso) e com as decisões EUA-Trump sobre
Jerusalém-Palestina-Israel e suas consequências, ficaram na sombra aspectos
importantes da “conjuntura” como Venezuela e Catalunha).
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O
mundo estreita-se permanentemente, estamos todos (os vivos, os que já viveram,
os que estão para nascer) sempre mais ligados, interdependentes (nas coevas
correlações de forças sociais, cada vez mais assimetricamente!), embora a
comunicação social (e evidentemente enquanto reflexo superstrutural dessas
correlações) nos informe ideológica e desequilibradamente, qualquer o critério
valorativo.
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Por isso, recorro a dois excelentes companheiros desta
busca de tentar reequilibrar a informação por nossas vias e esforços.
AS PALAVRAS
SÃO ARMAS
SEXTA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2017
Nas
eleições autárquicas que tiveram lugar dia 10 de dezembro na Venezuela, o
Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e
o Gran Polo Patriótico Simón Bolívar (GPP) conquistaram
305 das 335 câmaras em disputa.
Claro
que a nossa media, com especial destaque para a televisão, andava
tão distraída que de nada se apercebeu ou talvez tivesse esgotado a lama que
lançou sobre a Venezuela ainda não há muito tempo.
Mas
o resultado foi este, e o seu silêncio velhaco não apaga a realidade.
QUINTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2017
oferecer livros pelo Natal ou no mínimo
sugerir a compra de obras que nos esclareçam e elevem.
Conhecer
como e quem nos assassinou o 25deAbril que construímos e vivemos tão
intensamente, é dever de todos os que por ele lutaram e jamais esquecerão.
O 25 de Novembro de 1975 ainda tem muito para e por contar, pois o que ficou na nossa memória colectiva pouco tem a ver com o que se passou na realidade.
Ao cair do pano daquele dia, na execução de uma estratégia muito antes gizada por sectores político-militares, 152 trabalhadores da comunicação social estatizada de Lisboa foram afastados impiedosa e ilegalmente dos seus postos de trabalho.
Suspensos sem culpa formada, sem processo disciplinar e através de listas ad-hoc organizadas apenas por motivos político-ideológicos, ficaram em casa à força e sem salário. Recorreram para os Tribunais do Trabalho, da Relação e Supremo, e em todos venceram sem apelo nem agravo. Durante dois anos, e após ter consultado cerca de 60 processos que correram nos tribunais, fui ouvir dezenas de trabalhadores que passaram por esse tormento. Esta é, pois, uma das muitas histórias do 25 de Novembro que estão por contar. E nos dois últimos capítulos deixo-vos também, para meditar, uma nova versão, documentada, dos casos do jornal República e da Rádio Renascença, explorados sem pudor, aqui e lá fora, pelo PS e pela Igreja.
Ao cair do pano daquele dia, na execução de uma estratégia muito antes gizada por sectores político-militares, 152 trabalhadores da comunicação social estatizada de Lisboa foram afastados impiedosa e ilegalmente dos seus postos de trabalho.
Suspensos sem culpa formada, sem processo disciplinar e através de listas ad-hoc organizadas apenas por motivos político-ideológicos, ficaram em casa à força e sem salário. Recorreram para os Tribunais do Trabalho, da Relação e Supremo, e em todos venceram sem apelo nem agravo. Durante dois anos, e após ter consultado cerca de 60 processos que correram nos tribunais, fui ouvir dezenas de trabalhadores que passaram por esse tormento. Esta é, pois, uma das muitas histórias do 25 de Novembro que estão por contar. E nos dois últimos capítulos deixo-vos também, para meditar, uma nova versão, documentada, dos casos do jornal República e da Rádio Renascença, explorados sem pudor, aqui e lá fora, pelo PS e pela Igreja.
Com
a honestidade própria de um Grande profissional,
mostra-nos as vítimas e os
seus algozes,
as armas do crime premeditado e executado a sangue-frio
por um
trio de canalhas do PS-MRPP-PSD.
Não há inocentes neste assalto aos “media estatizados”,
há vítimas e carrascos.
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Também a Grécia Antiga
era uma democracia
Ouçam lá, o consentimento tem de ser quebrado,
foram feitos presos políticos em Espanha!
Aqueles homens foram presos pelas posições
políticas que defendem!
Houve eleições na Catalunha com lideres das
principais forças políticas atrás das grades!
A Espanha deixou de ser uma democracia? Se fosse
só isso!
As posições tomadas pelos senhores da Europa e,
em particular, as declarações do senhor Costa e do comentador Marcelo dão
sinais preocupantes! Esta gente enxerga-se!
É a altura de todas as forças democráticas, de
todos os democratas, quebrarem o silêncio:
a chantagem capitalista de que a Catalunha está
ser alvo, a manipulação informativa dos media dominantes, as declarações do
senhor Costa e do comentador Marcelo não fazem adivinhar nada de bom para um
sistema democrático, já de si, em acelerado apodrecimento.
Catalunha, independente ou não, mas sem presos políticos!
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Volto
ao canto do meu canto…
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E apetece-me
acrescentar, a Sua Majestade o Rei dos Leittões,
que os srs. Costa & Marcelo II se deveriam lembrar de regras básicas, pré-primárias,
para navegar nas águas em que se espanejam, e que a “invenção cataluna” Inês qq.coisa
teve um resultado eleitoral que a coloca (ao seu grupo, partido ou coligação) na
posição parlamentar semelhante à que teve, há dois anos, o sr. Passos Coelho, assim
como é muito parecida, em termos de decisão com estes números, a posição de Rajoy
(ou será a do rei de Espanha, óh!, constitucionalistas?) com a do então nosso (t’arrenego!,
abrenúncio!) Cavaco, o Silva.
2 comentários:
Haja quem nos dê outras leituras, outras notícias, outros pontos de vista!
Pena não aparecerem nos telejornais das 20,00h...
Que tempo este! Que informação esta! Que gente esta!
Um abraço sem solidariedades sazonais
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