- Edição Nº2462 - 4-2-2021
A saga dos contratos entre a Comissão Europeia e as seis multinacionais farmacêuticas com as quais contratualizou o fornecimento de vacinas contra o SARS-COV2 continua. Como sempre o grande capital age em função do lucro. O facto de as grandes farmacêuticas estarem a desrespeitar acordos estabelecidos, porque estão a vender vacinas a preços diferenciados, não nos deve surpreender. É a velha máxima: vender a quem dá mais. Num momento em que Portugal deveria usar de todas as suas «armas» diplomáticas que permitissem o acesso rápido e ao menor custo possível às vacinas, incluindo por acordo para produção no nosso País, aquilo que vemos é um país dependente de entendimentos e desentendimentos da Comissão Europeia com gigantes como a Pfizer ou a AstraZeneca. Dir-se-á que Portugal é um país pequeno, sem capacidade financeira para negociar com os gigantes farmacêuticos. E é exactamente por isso que Portugal deveria ter seguido outros caminhos.
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