quinta-feira, fevereiro 25, 2021

Ângela Merkl e a vacina russa

 extractos de um (quase-)diário

Ontem, ao ouvir jornal 2, o que se ouve cá em casa, em regime de pandemia e acautelando o estado mental… mesmo assim sempre a ser posto à prova,
pois ontem, dia 24 de Fevereiro, entre as 21.30 e as 22 horas, ao fazer o ponto da situação do surto epidémico (do que é que havia de ser?!), o "pivô" foi até Moscovo cavalgando uma notícia que, francamente, espantou (como é que ainda?...). 
Dizia ele que Ângela Merkl estava a encontrar uma saída para o problema das vacinas, para o que estava em contacto (ou negociações?) com Putin, 
e o que ele disse foi confirmado por aquele ponta-de-lança que a televisão portuguesa tem em Moscovo desde a Idade Média, perdão, desde que há por cá televisão.
Mais disse esse português com sotaque russo (ou será russo com sotaque português?), que falou em diplomacia da vacina e acrescentou que a Rússia não iria desprezar a opotunidade, antes a aproveitaria, como aproveita tudo para se afirmar, e ainda acrescentou que a Hungria e São Marino já estão a vacinar moscovita, ou russamente, as suas populações.

Fiquei absorto, e absorto continuo, passada uma noite mal dormida (não só por dessa e de outras noticias). 

Mas então não há uma União Europeia que, com os seus 27 Estados-membros (acertei no número?), está unitária e europeiamente a resolver?
E dessa União Europeia não faz parte a Hungria?, e São Marino não é uma espécie de seu enclave, com o euro como moeda e tudo?
Como se explica a intransigente ausência de alternativas que o Estado português, pelo seu executivo e presidência da República, adoptou como aluno exemplar que pretende sempre assumir?

E, já agora, cabe perguntar qual é o papel da Presidência da U.E., por acaso portuguesa, perante as iniciativas de Ângela Merkl?

2 comentários:

Olinda disse...

A docilidade da equipe de Costa e da Presidência Europeia, perante a UE,não lhe permite ter iniciativa própria.Bjo

Monteiro disse...

Ingratos, logo o António Costa que tem tanto que fazer logo havia agora de se estar a preocupar com assuntos que à União Europeia dizem respeito. Afinal de que é que ele é Presidente? Deve ser dos alfinetes, das gravatas e dos sorrisos elegantes, especialmente do sr. Silva. Mas o que é mesmo comovente é a forma prosaica e romântica como ele interpreta a Europa como sendo um produto da Nona Sinfonia, onde nunca houve milhões de mortos provocados pelo imperialismo capitalista, ora ora, morre tanta gente na estrada, já dizia o Caetano, o que são os mortos do ultramar comparados com isso?.