quinta-feira, setembro 23, 2010

Alexandria 9 – CAMINHOS TEIMOSOS E já DE REGRESSO






Era o último dia-manhã de Alexandria. Decidimo-nos por uma visita à coluna de Pompeia, o “souk” dos têxteis… e a “acertar umas contas suspensas”.
“A coluna” é um local turístico, dá para fazer fotos e ver as marcas do tempo. O bairro popular em que insere – ou que a inseriu – é a Alexandria de hoje. Chegar lá e voltar foi quase uma aventura com vários intervenientes. Das estórias que ficam para outros contares.
Para este contar, e já que contámos de restaurantes, nomes de ruas e números de portas, conte-se que, teimosos que somos, voltámos àquela rua (Sharia Mohamed Azmi), continuámos para a direita, para diante do nº 12 que ficava à frente do nº 15 e, se não encontrámos o nº 52, encontrámos o tal restaurante, GAD de seu nome. E aí almoçámos a última refeição alexandrina, mesmo em frente do Banco Nacional do Egipto, rodeados de bancos por todos os lados. E com mais estórias para quando calhar…
Depois foi a despedida da “nossa” praça, e do café Délices, e apanhar a boleia de quem nos foi buscar para nos trazer ao Cairo, em mais de três horas de auto-estrada pelo meio do deserto e o esperado engarrafamento à entrada da cidade-monstro.
E se Napoleão disse “do cimo destas Pirâmides, mais de quarenta séculos de História me contemplam” (se não foi assim, foi mais ou menos…), podemos dizer que, da carrinha, contemplámos mais um pôr-do-sol por detrás de pirâmides com mais de quarenta séculos de História (mais coisa menos coisa...) e que 20 milhões de cairotas vêem todos os dias e convivem com elas (com as Pirâmides… e com os séculos de História) com a indiferença das vizinhanças e as dificuldades de um quotidiano que não deve ser nada fácil.

Fizemos escala de uma noite mal dormida num hotel, também, nesta noite, hotel e corredor do nosso quarto para jovens desportistas indisciplinados e barulhentos e, depois das salas de todas as esperas que são as dos aeroportos, aqui vamos de regresso a Lisboa.

E... depois... onde for. Onde tem de ser.

4 comentários:

Maria disse...

E valeu a pena almoçar no GAD?
Espero mais estórias sobre esta viagem.

Beijos.

Fernando Samuel disse...

Que regressem bem - e que nos contem mais estórias...

Um abraço e um beijo de boas vindas.

Anónimo disse...

Também estou à espera.

Campaniça

Graciete Rietsch disse...

Já estou a escrever isto muito depois de terem chegado. Mas estou encantada com as estórias e também com o vosso regresso.

Um beijo.