quinta-feira, setembro 23, 2010

Responsabilidade, bom senso, pragmatismo

Foram diferentes estes dias de férias... Acho-os estranhos. Ou acho-me estranho.
Estou frente à televisão, ouço o telejornal e a Grande Entrevista. Como é que me foi possível viver estes dias sem "isto"? Como é que me vai ser possível viver com "isto"?
Que sentido têm as palavras face ao dramatismo, à pomposidade, à - numa palavra, perdão em três... - falta de seriedade no seu uso?
Responsabilidade, bom senso, pragmatismo.
"O governo é responsável", "os mercados", "o primeiro partido da oposição", "quem viabilizou o PEC", "as medidas adicionais", "o FMI", "o crescimento económico no dobro do que estava previsto", "bom senso", "o consenso", "o Balsemão", "o Mário Soares", "o Presidente da República nas escolas a falar (que discursos!...) de igualdade de oportunidades e do interior e do poder autárquico".
As conversinhas em privado de que cada um conta a sua versãozinha, fazendo-se de ofendido pela versãozinha do outro. Ficamos é a saber - todos! - que se fartam de conversar, de "combinar coisas" lá entre eles, enquanto, cá para fora, parecem muito zangados e ofendidos.
"Isto" é insuportável... Está muito pior que há uma semana. É influência da proximidade orçamental e do "espectáculo" à volta. O motorista do táxi que me trouxe do terminal rodoviário de Fátima até ao Zambujal perguntou-me se o país se aguenta ou se vai fechar.
Bolas! Que raio de "jet lag"!
A falta que isto me fazia! E se me perguntarem o que foi de melhor dos dias de férias,

4 comentários:

Maria disse...

O PM e o S. Pereira parecem gémeos. Até na maneira como olham e... como mentem!

Sejam bem vindos!
Beijos.

samuel disse...

Também tenho gostado muito. Pelo menos a alguns, hoje (excepcionalmente) chamei um nome feio... :-)))

Abraço.

samuel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Graciete Rietsch disse...

Este país vai decaindo, dacaindo. Até quando?

Um beijo.