sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Informação, informações, informar-SE - 1

Se é verdade que o sonho comanda a vida, neste tempo de vida em que estamos muitos dos sonhos são comandados pela informação que nos chega. E se essa informação, com os meios que possibilitam que saibamos, hoje aqui, o que está a acontecer agora ali, foi uma conquista da Humanidade, tem também efeitos perversos.

Estaremos a ser informados do que está a acontecer e como está a acontecer, ou estaremos a ser informados do que quem tem poder sobre esses meios, e deles se serve, quer que saibamos?
Por isso, dou a maior importância - e tanta que a considero indissociável da liberdade - à capacidade e possibilidade de cada um SE informar. Poderá considerar-se livre quem não tem essa capacidade ou a quem lhe coartam essa possibilidade, e apenas dispõe de uma informação, de um pensamento único imposto por um poder?

2 comentários:

Maria disse...

Não podemos ficar-nos apenas pela informação que nos passa a comunicação social. Sabemos a quem serve...

Um beijo.

Nunes disse...

Essa é uma grande verdade.
Porém, muitos não pensam pela própria cabeça e preferem que «outros» pensem por eles. Quando digo «outros» refiro-me à comunicação social.
Sobre a Líbia, não há certezas, mas sim muitas dúvidas, tal como na véspera da ocupação do Iraque.
O esclarecimento das dúvidas vieram a seguir à ocupação, pela imprensa alternativa.