segunda-feira, fevereiro 28, 2011

No Expresso, a entrevista de Jerónimo de Sousa

Um semanário é para isto. Para ser lido durante os dias do fim-de-semana. Quando há disponibilidade. E ficam, sempre, páginas por ler...

Deste número "especial" do Expresso, que já me "deu que fazer", deixei para a noite de domingo duas páginas, a da entrevista com Jerónimo de Sousa, a do Cem por Cento do Nicolau Santos. Tinham de ler lidas no silêncio da casa, quando apenas de ouve a madeira aqui e ali a dizer-se viva.

A entrevista do Jerónimo é, como todas as entrevistas, uma espécie de ping-pong. Do lado de quem entrevistava J. de S. havia, como sempre, uma clara intenção, servida pela escolha dos temas.

E tudo começa pelo princípio. A pergunta mil vezes feita, sempre - ou nem sempre... - numa outra formulação: "Já pré-anunciou uma moção de censura. Quando avançam com a iniciativa?"; a resposta mil vezes dada, com a paciência que uns dizem evangélica e a que Jerónimo um dia chamou, num momento de inspiração, revolucionária: "Eu respondi a uma pergunta numa entrevista, não foi uma declaração formal. Não excluímos nenhum instrumento constitucional."

E por aí fora. Sendo bom de ler. Mostrando, claramente, a diferença.

4 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Não costumo ler o Expresso,mas a resposta que apresentas demonstra a qualidade do entrevistado. Muito boa.

Um beijo.

Anónimo disse...

Jerónimo de Sousa, como não podia deixar de ser é uma pérola neste sórdido lamaçal ideológico em que vivemos, só é pena que a cabeça seja pouco inteligente desde que o "menino" nasceu. De facto, ele e C. Silva não nasceram nem para a política nem para o sindicalismo, mas cada um nasce para o que pode.

Anónimo disse...

Sérgio, vim agora ao teu blogue que, desculpa, não é só teu mas de todos os que querem aprender e trocar opiniões de forma clara. Por isso, confesso que não entendi o anónimo das 16h40. Quanto preconceito, quanto reaccionarismo.
Certamente, ele está com os que estão a "construir" este País cada vez mais destruido para a maioria.
Um abraço do Norte
Valdemar

Sérgio Ribeiro disse...

Graciete - espero que estejas a 100%. Alguém tem que ler estes jornais. Cá o vou fazendo...
Beijo.

Valdemar - ... olha... um abraço.
Este blog é um espaço aberto pelo está sujeito a correntes de ar.
Para o que terá nascido o anónimo das 16:04? Também não vou perder mais tempo com esta dúvida!