sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Que Partido mais partido...

Realmente!
Ainda no rescaldo das eleições presidenciais, em queteve dois deputados seus com candidaturas distintas e elementos graúdos do Partido Socialista se dividiram no apoio visível, notório, a outros dois dos seis candidatos, até como seus mandatários, rebenta esta questão do número de deputados, em que Lacão dá corda à lebre que já estava colocada na pista pelo PSD, e logo vem Assis dizer que não, senhor, nem pensar!, seguido por Silva Pereira, que afirma que tal não está no programa do Partido deles três.
Em resposta (?), Lacão insiste com uma carta ao lider da bancada parlamentar do PSD todo disponível para os dois tratarem do magno problema, ou seja, ele e o homólogo do Assis, pois Assis é lider parlamentar, enquanto Lacão é ministro dos Assuntos Parlamentares, e Pereira ministro da Presidência. E todos os três com cargos em estruturas de topo lá do seu/deles Partido.
Não nos venham dizer que isto é democracia interna, porque cheira mais a desentendimentos intestinos sem qualquer perfume de democracia.

11 comentários:

Jorge Manuel Gomes disse...

O objectivo é o bi-partidarismo à americana.
Então é que seria um rega-bofe.
Já assim isto está como está!
O João Oliveira esteve muito bem no Corredor do Poder (RTP1) a defender a representação parlamentar mais justa.

Um abraço.

Jorge

Anónimo disse...

Que pivete!

Campaniça

Carlos Henrique disse...

Nada garante que não haja acordo sobre essa matéria entre o PS/D. Se a dita alteração se verificar e dado que não há possibilidades de a contrariar no actual quadro parlamentar, o que é que em termos de luta concreta, ou seja de RUA, vamos fazer?

Abraço
Carlos Henriques

Graciete Rietsch disse...

Amigo e camarada Sérgio, ontem estava muito cansada com problemas da minha vida particular e ainda com este lixo político que eu às vezes tenho que combater até em casa.
E fico triste. As nossas esperanças,o nosso Abril, a nossa luta que não esmorece,mas as contínuas agressões de que somos vítimas e a falta de abertura do nosso Povo,põem-me doente e ás vezes fazem-me desanimar.
Depois há os acontecimentos lá pelos países árabes que ou criam esperança ou revolta pela interferência dos donos do Mundo e tudo isso desespera ou principalmente cansa.
Mas hoje sinto-me um pouquinho melhor e sem perda da vontade de continuar a luta, dentro das minhas possibilidades, esperando que ela, a minha, a nossa luta, seja útil para os nossos netos e os outros que virão.
Desculpa o desabafo.

Um beijo.

Antuã disse...

A gentalha do PS é extremamente aldrabona pelo que não devemos esperar grande coisa de tal toca.

Sérgio Ribeiro disse...

Camarada Graciete - Não tens que me pedir desculpa. De modo algum!
A qualqur um de nós acontecem momentos, não diria de desânimo mas de cansaço. Mas... entre camaradas, há-de haver sempre um para nos (re)animar.
E, depois, as massas (que são a nossa luta) estão sempre a mostrar-nos, aqui ou ali, que não estão resignadas, que não aceitam a carga, mesmo quando parece que estão ajoujados sob ela.

Força,camarada!

Sérgio Ribeiro disse...

Jorge - Viva, camarada. Não consegui ouver o João Oliveira. Mas tenho grande confiança nele e não me admira o que dizes. Fico contente.

Campaniça - Pois é. É cá um fedor...

Abreijos

Sérgio Ribeiro disse...

Carlos Henrique - Mas nós não estamos na rua?, mas estar na rua, como tu dizes, é o resultado de uma decisão de cúpula, ou de iluminados, que põe as massas na rua?
Nós, o PCP, pelo seu CC - que até reune na próxima semana -, vai tentar conhecer bem qual a situação, de Bragança ao Algarve, e é com esse conhecimento e avaliaão que toma decisões de acordo com as do Congresso de 2008.

Retribuo o abraço

Graciete Rietsch disse...

Obrigada, camarada Sérgio.

Um beijo.

samuel disse...

Lá ter perfume, tem... mas de facto não é o da democracia.

Abraço.

Anónimo disse...

Não esqueçam o ditado popular: Quem não tiver vergonha todo o mundo será seu.
Vitor sarilhos