quarta-feira, junho 13, 2012

Desemprego, desemprego, desemprego

Uma fatalidade que é preciso minorar com paliativos?!
Uma doença terminal num corpo (social) irremediavelmente envelhecido!?

De desemprego se fala há décadas, com os responsáveis pelo sistema a passarem receitas que, aviadas e aplicadas, nada resolvem e a maleita - tal como a taxa de lucro, mas ao contrário - tendencialmente cresce.
O desemprego é a desnecessidade da mercadoria força de trabalho que é indispensável para criação (e apropriação) de mais -valia, num funcionamento que agrava as contradições!
As form(ul)as conquistadas (e combatidas) de atenuar o desemprego como mal social são resultado da correlação de forças, e são um dano colateral para o capitalismo porque absorvem mais-valia..

O tempo livre que o ser humano foi conquistando ao longo de séculos e milénios com o seu donínio sobre a natureza, com a criação de instrumentos e objectos de trabalho é o contrário do desemprego da mercadoria força de trabalho que excedeu o "stock" suportável.
Lutamos por uma sociedade de tempo livre e humano e contra uma formação social, histórica e por isso efémera, de desemprego desumano.

Reflexão a continuar. 
Sempre!

2 comentários:

Mário Pinto disse...

Continuemos.

Um abraço

Graciete Rietsch disse...

Vamos continuar apesar da forma lenta como evoluimos. Mas, como diz um poema de Nicolas Guillén, "A aurora é lenta mas avança".

Um beijo.