terça-feira, novembro 06, 2012

Uma notícia perdida no éter

Foi hoje de manhã, às 7 horas e 3 minutos na Rádio Renascença (não ouvi… mas sei que foi!). Em reportagem de Susana Madureira Martins.

Disse ela:
«notícia avançada pelo "Correio da Manhã" diz que o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social terá dinheiro que permite pagar oito meses e meio de reformas. A Segurança Social terá perdido mais de 1,5 mil milhões na bolsa, segundo avança a edição desta terça-feira do "Correio da Manhã". O investimento bolsista deu um prejuízo milionário no ano passado ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social que tem as reservas destinadas às pensões.

O jornal cita um relatório do Tribunal de Contas sobre a Segurança Social em 2011, em que se diz que a variação das mais-valias potenciais atingiu 1.531 milhões de euros negativos.
Ainda citando o mesmo relatório, o "Correio da Manhã" escreve que a perda em acções e obrigações corresponde à variação entre o preço do mercado de um activo num momento e o seu custo de aquisição.
Pelas contas do jornal diário, o Fundo da Segurança Social terá dinheiro que permite pagar oito meses e meio de reformas.
A Renascença já contactou o Ministério da Segurança Social, que reserva para mais tarde um eventual comentário».

Moral (ou falta de moral) da história:

os trabalhadores (e as empresas) fizeram os seus descontos consignados a reformas dos trabalhadores. Os gestores encarregados de os guardar para aplicação futura (em Fundos), em vez de fazerem como antigamente - nos tempos das Caixas de Previdência, para não ir mais atrás, às mútuas...-, em que tais reservas eram aplicada imobiliariamente (a quantidade de prédios propriedade das "Caixas"!...) -, entraram em "expertices" moveis e especulativas, não só da "bolsa" como em "produtos", "off-shores" e outras manigâncias. Fizeram-se "expertos" (os resultados, a serem bons, iriam reforçar as reformas?...), e espetaram-se!, como é natural em "jogos de casino".
E agora? Ninguém lhes pedes contas? Nenhum trbunal, além do de Contas? 
Terão de ser os que descontaram para ter reformas a não as ter, ou a diminui-las para se manter, enquanto consentido e não "refundado", o Estado Social?

2 comentários:

samuel disse...

Só agora é que venho aqui e... "bela" coincidência!!! :-)

Abraço.

Olinda disse...

Nao hâ dûvida possîvel,Somos desGovernados por seres desprezîveis,alêm de intelectualmente medîocres.Que nâusea.

Bjo