Depois de
muito e muitos ouvir, de muito pensar (?), de consultar o seus manuais de
ciência política, Cavaco transmitiu a sua/dele solução para o País, preocupado
sobretudo (e sobre todos!) com a estabilidade política, para cuja resolveu pôr uma pedra, um pedregulho…, sobre a crise.
Só que ficam
algumas duvidazitas:
Vai dar
posse a Portas como vice-primeiro ministro, a Pires de Lima como ministro da
economia, e a Jorge não-sei-quê como ministro do ambiente?
Ou vai aceitar o pedido de demissão de Portas que Passos Coelho lhe não transmitiu?
Ou vai aceitar o pedido de demissão de Portas que Passos Coelho lhe não transmitiu?
Tão
rigorosamente crítico em relação aos prazos a que obrigariam eleições-agora, em
que prazos pensa Cavaco para se constituir a “salvação nacional” da “destruição
final”?
Quem será a
personagem misteriosa que foi referida (assim a escapar…) para fazer não se
sabe o quê mas que será, decerto, muito importante para os mercados e a
estabilidade?
As eleições antecipadas
de 2014 serão feitas na partida da “troika” do aeroporto da Portela ou só
depois desses senhores chegarem aos seus destinos de aterragem e terem
aprovados os seus “debriefings”?
Nas
autárquicas, o PS,PSD e CDS-PP podem concorrer separados, e os votos na CDU e
no BE também contam?
E nas “europeias”
de 2014?
E se o PS, o
PSD e o CDS-PP, depois de longas maratonas negociais, não se entenderem, internamente e entre eles?
Dá a
impressão que a “estabilidade política” de Cavaco é uma ficção (pouco)
científica!
6 comentários:
Acho que o homem, para ter direito à reforma como palhaço... tem que ir dando alguns espectáculos...
Abraço.
Cavaco está cada vez mais "botas" militante...
Abraço
Ficção para sossegar os donos do Mercado?
Um beijo.
Se os partidos da troika não se entenderem Cavaco ameaça com um salazar.
Tudo isto ê de loucos!O deusinho-cavaco,disse :Faca-se a minha vontade!Agora,vamos ver...Nôs continuamos
a exigir eleicoes antecipadas,nao hâ outra solucao.
Um beijo
Parece-me que todos se preparam para eleições: o grande capital já percebeu que o PSD e o CDS já não têm condições para assegurar a concretização do seu programa de reconstituição do capitalismo monopolista. O PS já deu garantias de que só ou ainda pior acompanhado está disponível para cumprir esse desígnio. Nos entratantos é necessário garantir [ao grande capital] a aprovação de um conjunto de legislação que aguarda para ser aprovada pela maioria, ou como agora é moda: o arco do poder ou da governabilidade...
Parece confuso? É uma questão de opção de classe!
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