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A propósito da Léssya
(ou Lécya?), a questão da Ucrânia acompanha-nos cá por casa.
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O mal estará, para esta
ucraniana – e tantos ucranianos –, na Rússia!... e, agora, no Putin.
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A dita União Europeia, com
asinhas brancas e manipulando massas, pretende somar mais uma estrela à
constelação desastrosa que representa para os povos, e não olha a meios.
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A Rússia, com o seu
(filho de) Putin, pretende salvaguardar os restos do que teria sido o fim do império russo – substituído pela União das Repúblicas Socialistas – e reconstitui-lo, e quem paga as contas, por via
do povo sempre massacrado, é a Estátua do Lenine.
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Por este ser comunista e
tudo o imenso que foi (e é!)?
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Não!...por ser russo!
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Já agora, e a propósito
da História e dos séculos e dos milénios de que é feita e nós vamos fazendo, uma
referência – aqui – ao “facto político” mediático do aperto de mão entre Obama
e Raul Castro, como se fosse um sinal positivo de aproximação dos EUA e de Cuba.
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Quando toda a avalanche
mediática o sublinha, como o último contributo, “vivo” ou não, de Mandela, eu
coloco uma questão muito simples: poderia ter sido doutra maneira, naquelas
condições?
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Haverá, logo, quem me venha
dizer: na verdade… como é que, naquelas condições, o Obama
poderia deixar de apertar a mão ao Castro?
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Mas, desculpem lá!, eu coloco
a questão exactamente ao contrário, às avessas: como é que, naquelas
condições, o Raul Castro, representante do povo de Cuba, poderia não
apertar a mão ao Obama?
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Faz a sua diferença (ideológica),
não?
5 comentários:
caro amigo:
não podemos ser ingénuos...essas coisas não acontecem por acaso. a estes níveis, e regra geral, são acertadas pelos canais diplomáticos previamente. portanto, não se trata de quem é que não pode deixar (ou pretendeu apertar) a mão ao outro.
provavelmente é um sinal de que alguma coisa irá mudar nas relações EUA-CUBA. esperemos que, entretanto, libertem os CINCO!
Viva Cuba!
cumprimentos,
Luísa Almeida, Lisboa
Obrigado pelo comentário.
... já são apenas 4... e são, evidentemente, DEMAIS!
Quanto ao resto, aceito, com o mesmo espírito de ironia, a reacção.
Saudações
Não acredito muito nesse abrandamento do comportamento de Obama em relação a Cuba,dado o seu voto, sempre negativo, na Assembleia Geral das Nações Unidas relativamente ao levantamento do bloqueio.
Mas, quem sabe,tudo pode acontecer, embora eu pense que é o heróico POVO CUBANO que não deixará destruir a sua Revolução.
Um beijo.
A gafe da semana: o Obama cumprimentou o Raul convencido que ele era o marido de Dilma.
Luis Neves
Os Presidentes dos EUA já vão ao funeral de terroristas!...
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