quarta-feira, dezembro 11, 2013

Dias de agora (e que de agora são) - Ucrânia e Castro/Obama

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A propósito da Léssya (ou Lécya?), a questão da Ucrânia acompanha-nos cá por casa.

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O mal estará, para esta ucraniana – e tantos ucranianos –, na Rússia!... e, agora, no Putin.

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A dita União Europeia, com asinhas brancas e manipulando massas, pretende somar mais uma estrela à constelação desastrosa que representa para os povos, e não olha a meios.

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A Rússia, com o seu (filho de) Putin, pretende salvaguardar os restos do que teria sido o fim do império russo – substituído pela União das Repúblicas Socialistas – e reconstitui-lo, e quem paga as contas, por via do povo sempre massacrado, é a Estátua do Lenine.

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Por este ser comunista e tudo o imenso que foi (e é!)?

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Não!...por ser russo!

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Já agora, e a propósito da História e dos séculos e dos milénios de que é feita e nós vamos fazendo, uma referência – aqui – ao “facto político” mediático do aperto de mão entre Obama e Raul Castro, como se fosse um sinal positivo de aproximação dos EUA e de Cuba.

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Quando toda a avalanche mediática o sublinha, como o último contributo, “vivo” ou não, de Mandela, eu coloco uma questão muito simples: poderia ter sido doutra maneira, naquelas condições?

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Haverá, logo, quem me venha dizer: na verdade… como é que, naquelas condições, o Obama poderia deixar de apertar a mão ao Castro?

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Mas, desculpem lá!, eu coloco a questão exactamente ao contrário, às avessas: como é que, naquelas condições, o Raul Castro, representante do povo de Cuba, poderia não apertar a mão ao Obama?

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Faz a sua diferença (ideológica), não?

5 comentários:

Anónimo disse...

caro amigo:

não podemos ser ingénuos...essas coisas não acontecem por acaso. a estes níveis, e regra geral, são acertadas pelos canais diplomáticos previamente. portanto, não se trata de quem é que não pode deixar (ou pretendeu apertar) a mão ao outro.

provavelmente é um sinal de que alguma coisa irá mudar nas relações EUA-CUBA. esperemos que, entretanto, libertem os CINCO!

Viva Cuba!

cumprimentos,

Luísa Almeida, Lisboa

Sérgio Ribeiro disse...

Obrigado pelo comentário.
... já são apenas 4... e são, evidentemente, DEMAIS!
Quanto ao resto, aceito, com o mesmo espírito de ironia, a reacção.

Saudações

Graciete Rietsch disse...

Não acredito muito nesse abrandamento do comportamento de Obama em relação a Cuba,dado o seu voto, sempre negativo, na Assembleia Geral das Nações Unidas relativamente ao levantamento do bloqueio.
Mas, quem sabe,tudo pode acontecer, embora eu pense que é o heróico POVO CUBANO que não deixará destruir a sua Revolução.

Um beijo.

Luís Neves disse...

A gafe da semana: o Obama cumprimentou o Raul convencido que ele era o marido de Dilma.
Luis Neves

Antuã disse...


Os Presidentes dos EUA já vão ao funeral de terroristas!...