Uma mudança na estatística fez
estranhamente cair o número de pobres no mundo
"A revisão do indicador de referência da pobreza do Banco Mundial coincide estranhamente com a saída da extrema pobreza de 200 milhões de pessoas..."
Traduzo o parágrafo final, o Contexto:
Segundo
o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) “uma pessoa vive em
pobreza extrema se não dispõe dos rendimentos necessários para satisfazer as
necessidades alimentares essenciais – habitualmente definidas com base em
necessidades calóricas mínimas (…).”
A extrema
pobreza diminuiu de maneira significativa nas duas últimas décadas. Em 1990,
cerca da metade da população dos países em desenvolvimento vivia com menos de
1,25 US$ por dia: esta proporção caiu 14% em 2015. A nível mundial, o número de
pessoas vivendo em extrema pobreza diminuiu de mais de metade passando de 1,9
milhares de milhões em 1990 para 836 milhões em 2015. Os progressos ocorreram
sobretudo desde 2000.
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Para mim, há uma questão de fundo: o dogmatismo da consideração da medida monetária ("dispor dos rendimentos necessários para...", 1,25 US$/dia... ") quando a moeda se desmaterializa, se torna fictícia, os créditos e os juros avassalam a economia real, e as necessidades, em grande parte parte, se satisfazem - ou se vão satisfazendo - marginalizando-se de um circuito monetário-fiscal que as quer garrotar... e ter sob medida única o preço. Há que recuperar a medida custo, em termos de dispêndio de horas para uso de recursos que satisfaçam necessidades essenciais, não estas apenas animais - calóricas e etc. - mas também, e sempre mais, humanas, socializadas.
Para mim, há uma questão de fundo: o dogmatismo da consideração da medida monetária ("dispor dos rendimentos necessários para...", 1,25 US$/dia... ") quando a moeda se desmaterializa, se torna fictícia, os créditos e os juros avassalam a economia real, e as necessidades, em grande parte parte, se satisfazem - ou se vão satisfazendo - marginalizando-se de um circuito monetário-fiscal que as quer garrotar... e ter sob medida única o preço. Há que recuperar a medida custo, em termos de dispêndio de horas para uso de recursos que satisfaçam necessidades essenciais, não estas apenas animais - calóricas e etc. - mas também, e sempre mais, humanas, socializadas.
isto são reflexões soltas
(largadas) ao correr das teclas
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