TODOS
E ALGUNS
Há
a realidade. Seria ela (e dela) os factos que se noticiariam. Os facto que
fariam a informação.
Mas…
Mas
porque a realidade é complexa, há mais que uma versão/visão dos factos.
Pelo
que o que se noticia, o que faz a informação, varia segundo quem faz e como se
fazem as notícias, como se “dá” a informação.
E,
sendo diferentes as versões, nenhuma versão é indiferente, nenhuma é inócua. E há as
versões que não recuam perante a distorção dos factos reais (que são a
realidade), há versões que manipulam os factos para os ajustar a preconceitos, a pressupostos, a interesses privados e não públicos, a interesses não de todos, a interesses apenas de alguns e alguns deles contra o interesse de todos.
Assim
tem sido sempre, e mais evidente e decisiva se torna a informação quanto a
inevitável democratização faz o poder efectivo depender do poder público nas
suas diversas expressões, em que avulta a do voto cidadão.
Por
isso, ganha maior força determinante a comunicação social, isto é, a informação
às massas, ao povo, ao detentor do verdadeiro poder. Do poder que tem de ser delegado
em alguns. Dos quais, alguns se apropriam como se deles fosse o poder que neles
é delegado.
E
surge, à luz do dia, uma faceta nova nos factos comunicados. Que nem são factos
nem a faceta é nova mas que tão-só descaradamente assume o que, antes, se
escamoteava e escondia. Essa faceta é a do “facto alternativo”, como se lhes
chama e melhor se lhes chamaria as alternativas
aos factos e/ou os falsos factos
que se apresentam como se factos fossem ou tivessem sido.
Fogos fátuos que servem para justificar factos reais (da
realidade), para provocar factos reais que o poder real, o do povo!, rejeitaria mas que é aceite, se compreende, se apoia, quando não são exigidos pelas gentes assim "informadas". Factos reais contra todos, contra a Paz, contra a Humanidade.
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