domingo, abril 09, 2017

Neste domingo de manhã... uma adenda em catárse

TODOS E ALGUNS

Há a realidade. Seria ela (e dela) os factos que se noticiariam. Os facto que fariam a informação.
Mas…
Mas porque a realidade é complexa, há mais que uma versão/visão dos factos.
Pelo que o que se noticia, o que faz a informação, varia segundo quem faz e como se fazem as notícias, como se “dá” a informação.
E, sendo diferentes as versões, nenhuma versão é indiferente, nenhuma é inócua. E há as versões que não recuam perante a distorção dos factos reais (que são a realidade), há versões que manipulam os factos para os ajustar a preconceitos, a pressupostos, a interesses privados e não públicos, a interesses não de todos, a interesses apenas de alguns e alguns deles contra o interesse de todos.
Assim tem sido sempre, e mais evidente e decisiva se torna a informação quanto a inevitável democratização faz o poder efectivo depender do poder público nas suas diversas expressões, em que avulta a do voto cidadão.
Por isso, ganha maior força determinante a comunicação social, isto é, a informação às massas, ao povo, ao detentor do verdadeiro poder. Do poder que tem de ser delegado em alguns. Dos quais, alguns se apropriam como se deles fosse o poder que neles é delegado.

E surge, à luz do dia, uma faceta nova nos factos comunicados. Que nem são factos nem a faceta é nova mas que tão-só descaradamente assume o que, antes, se escamoteava e escondia. Essa faceta é a do “facto alternativo”, como se lhes chama e melhor se lhes chamaria as alternativas aos factos e/ou os falsos factos que se apresentam como se factos fossem ou tivessem sido. 
Fogos fátuos que servem para justificar factos reais (da realidade), para provocar factos reais que o poder real, o do povo!, rejeitaria mas que é aceite, se compreende, se apoia, quando não são exigidos pelas gentes assim "informadas". Factos reais contra todos, contra a Paz, contra  a Humanidade.

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