No meio do vulcão assustador da violência bárbara, a comunicação social está a representar o seu papel. Que não é de independência e inocuidade, Longe disso!
O "Expresso" vangloria-se de ter "descoberto" a expressão "linha vermelha da GUERRA". Ao mesmo tempo que participa, cumplicemente!, na sua ultrapassagem.
Explícita ou subliminarmente, o "regime de Assad" e os seus aliados são os "maus da fita", as fotografias de crianças violentamente destruídas ou agredidas são elemento emocional a utilizar
(e a servirem de justificação para o injustificável, a servir de pretexto, a coberto das "informações").
Mas de que "informação"? Daquela que leva o director do semanário a descair-se na frase do seu editorial (na página 3 e em letra miudinha) "... Sim, supõe-se, porque toda a informação é esparsa e incredível. A própria autoria do inominável ataque químico não está confirmada." Não está confirmada!... mas o semanário de que é director do que assim confessa entra na onda comunicacional e manipuladora da condenação que justifica a ultrapassagem da "linha vermelha da GUERRA" e manda, para a coluna dos Altos E Baixos (entre um condenado por corrupção e um acusado de ser responsável por violência em campos de futebol), o "líder do grupo parlamentar" que teve a coragem de não aprovar a condenação do que não está confirmado e veio a servir para justificar (e provocar apoio a) um acto isolado de retaliação de extrema perigosidade para a debilitadíssima paz a nível mundial.
1 comentário:
Já não é só baixeza profissional,é também baixeza de carácter.Bjo
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