segunda-feira, setembro 12, 2005

Os verdes que se multiplicam no vermelho que cresce



Olho os verdes pelo vidro da janela
onde há pouco encostei a testa.

No vermelho da raiva que cresce,
– porque morreu um querido amigo e camarada de 19 anos,
porque os governos são o que são,
porque o mundo está o que está – ,
a tranquilidade dos verdes da esperança que se multiplica
na luta que continua.



Zambujal,
12.09.2005

4 comentários:

Anónimo disse...

O Flávio, é a memória e o exemplo, da alegria de um jovem que gostava de viver e lutava por um futuro melhor! Por um Portugal mais justo!
Ficará na memória de todos que com ele privaram!

Sérgio, não estejas triste!

Tu deste-lhe grandes momentos de alegria! Deste-lhe o teu saber nos diálogos que tinham. No teatro, proporcionas-te-lhe o êxito e o orgulho de ter sido o teu “neto”que muito contribuiu (tenho a certeza), para a sua felicidade!
Vais sentir a ausência!
Mas tenta superar a dor! Tens que te sentir feliz, recordando os bons momentos de aventura e alegria que contigo privou e que tu tanto contribuis-te!

Um beijo solidário,

GR

Sérgio Ribeiro disse...

Obrigado, GR
As tuas palavras - e o teu correio que acabo de receber - são grandes ajudas, solidárias. Amigas, camaradas.
Até já.

Anónimo disse...

Hoje é preciso estar triste, é preciso fazer o luto,depois(ou simultaneamente) virá a esperança.Que os verdes se multipliquem, sim, mas sem faltar a papoila da raiva.

Anónimo disse...

Obrigado, justine, pela papoila que me ofereceste.
Pela cor e pelo significado.