...hoje (ontem...) foi um dia em que senti necessidade de escrever.
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Mas não tive oportunidade.
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Só agora, depois da reunião de direcção do JO, é que consegui alguma disponibilidade, mas queria ver se não entrava pela madrugada dentro.
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Ando com um peso efemérico…
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Durante o fim de tarde que estive na Som da Tinta, anotei o que chamei “temas”, e o primeiro de todos era sobre "aquilo que fui... quando me não reconheço no que era."
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É que estive “entretido” – antes de (e sem conseguir) passar à escrita – a tropeçar em fotos do "tempo efemérico" (há um ano, precisamente…)
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Não é fácil!...
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A isto voltarei.
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Porque a efeméride se prolonga…
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Entretanto, mais temas tinha nas “notas”, a começar pela “grande vitória socialista” nas eleições em Lisboa.
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É que o ambiente forjado de “grande vitória” agride a inteligência… de quem se quer minimamente informado.
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A lista do PS teve menos de 30% (com mais de 62% de abstenção), de certo modo se repetindo a “cena” das presidenciais, com uma Helena Roseta a fazer o papel de Manuel Alegre.
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(Ou terá sido o contrário?!)
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Esta “gestão Sócrates” polariza em si (bemol?) e divide os exércitos próprios, promovendo o aparecimento de “independentes”.
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E, por isso, para quem se propunha a maioria absoluta, que só com 9 vereadores, ter conseguido 6 é uma "g‘anda vitória", não há dúvida!
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Além de que não ter conseguido que a sua “independente”, tivesse mais do 10,2% e 2 vereadores, o que não dá para conseguir maioria (6+2<9!)
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No entanto, a "g’anda vitória" foi a enorme derrota do PSD, com o seu candidato oficial a não conseguir melhor que ser 3º, depois do seu candidato "dissidente" (o que é pior – para o respectivo partido – que candidato “independente”) tendo, os dois, 3+3 vereadores…
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… e, também, a ainda maior derrota do PP ao quadrado, isto é, Partido Popular/Paulo Portas, com uma votação minúscula e 0-vereadores-0.
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Pergunta-se ele, o PP2, como é que, em Portugal, se pode ser oposição, e vdiz que ai reflectir sobre isso!
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Que estranha reflexão.
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De qualquer modo, nós não o podemos ajudar, nós, os únicos que, como partido, soubemos responder quando, em Portugal, ser oposição era outra coisa… era ser resistência ao fascismo!
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Daqui o que fica, tirado o folclore BE e do seu “Zé” que apregoava que fazia falta, e mais outros que tais?
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Um resultado muito significativo da CDU, acima de 9,5% (que pena não se ter chegado aos dois dígitos!) e mantendo dois vereadores!
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O que foi conseguido após uma campanha em que, talvez como em nenhuma outra, por razões circunstanciais a juntar às razões essenciais de sempre e cada vez mais presentes, se silenciou a campanha do único partido que está "fora do jogo", que “é esquerda”.
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Num sentido claro para esta coisa de “ser de esquerda”, e que tem a ver com a raiz da expressão que a faz assimilar a ser de “outra classe” que não da que está no poder…
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Desta, “da classe que está no poder”, são todos os outros, estejam em partidos, repartidos, independentes e dissidentes.
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Havia mais "notas" e "temas", e mais escrevi, mas, para aqui e para agora, ficam estas.