domingo, julho 01, 2007

Algumas "máximas" minimamente contraditadas - 3

(continuação)

Diz-se cada coisa… São o “máximo”! Vêm do “pinsamento” de Sócrates (e de quem o segue... ou de quem ele segue). Passam por verdades absolutas de tanto se repetirem. Mas têm de ser contraditadas por vezes à maneira de perguntas. O que se faz minimamente (em itálico, quando o que apetecia era soltar o vernáculo…).
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O mérito, claro: o mérito! O mérito, e só o mérito. Que é lá isso da antiguidade ser um posto?! Já nem na tropa… (Mas quem avalia o outro, quem decide do mérito dos trabalhadores?) Ora quem haveria de ser? Os chefes. (Insisto: mas teria de haver critérios de avaliação do mérito alheio e aquilo que parece mais importante é fixar quotas. Só 5% podem ter desempenho excelente…) Claro! Se não fosse assim acontecia o que é costume: todos, ou quase todos, os trabalhadores a terem notação de excelente. (… dada por quem?) Ora… pelos chefes! (Quer dizer: os chefes, desde que tenham quotas são criteriosos na avaliação dos subordinados, sem quotas são maus avaliadores; ou seja, só são bons avaliadores se forem maus… para os trabalhadores!).

(continua)

2 comentários:

GR disse...

Ridícula e perigosa situação! Quem dará a nota aos chefes?
Talvez por isso, Sócrates entrou hoje na Casa da Música, pela porta dos “fundos”.
Enquanto os Sócretinos, subiam alegremente as longas escadas da frente.
Hoje todos têm medo, até o Sr. Sousa!

GR

a formiga disse...

Mas a tristeza disto tudo, é que a maioria dos trabalhadores concorda com o metodo de avaliação dos outros, quando lhes toca a eles..

Bom trabalho