quarta-feira, julho 18, 2007

Postalinhos de ontem...

...hoje (ontem...) foi um dia em que senti necessidade de escrever.
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Mas não tive oportunidade.
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Só agora, depois da reunião de direcção do JO, é que consegui alguma disponibilidade, mas queria ver se não entrava pela madrugada dentro.
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Ando com um peso efemérico…
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Durante o fim de tarde que estive na Som da Tinta, anotei o que chamei “temas”, e o primeiro de todos era sobre "aquilo que fui... quando me não reconheço no que era."
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É que estive “entretido” – antes de (e sem conseguir) passar à escrita – a tropeçar em fotos do "tempo efemérico" (há um ano, precisamente…)
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Não é fácil!...
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A isto voltarei.
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Porque a efeméride se prolonga…
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Entretanto, mais temas tinha nas “notas”, a começar pela “grande vitória socialista” nas eleições em Lisboa.
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É que o ambiente forjado de “grande vitória” agride a inteligência… de quem se quer minimamente informado.
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A lista do PS teve menos de 30% (com mais de 62% de abstenção), de certo modo se repetindo a “cena” das presidenciais, com uma Helena Roseta a fazer o papel de Manuel Alegre.
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(Ou terá sido o contrário?!)
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Esta “gestão Sócrates” polariza em si (bemol?) e divide os exércitos próprios, promovendo o aparecimento de “independentes”.
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E, por isso, para quem se propunha a maioria absoluta, que só com 9 vereadores, ter conseguido 6 é uma "g‘anda vitória", não há dúvida!
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Além de que não ter conseguido que a sua “independente”, tivesse mais do 10,2% e 2 vereadores, o que não dá para conseguir maioria (6+2<9!)
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No entanto, a "g’anda vitória" foi a enorme derrota do PSD, com o seu candidato oficial a não conseguir melhor que ser 3º, depois do seu candidato "dissidente" (o que é pior – para o respectivo partido – que candidato “independente”) tendo, os dois, 3+3 vereadores…
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… e, também, a ainda maior derrota do PP ao quadrado, isto é, Partido Popular/Paulo Portas, com uma votação minúscula e 0-vereadores-0.
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Pergunta-se ele, o PP2, como é que, em Portugal, se pode ser oposição, e vdiz que ai reflectir sobre isso!
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Que estranha reflexão.
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De qualquer modo, nós não o podemos ajudar, nós, os únicos que, como partido, soubemos responder quando, em Portugal, ser oposição era outra coisa… era ser resistência ao fascismo!
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Daqui o que fica, tirado o folclore BE e do seu “Zé” que apregoava que fazia falta, e mais outros que tais?
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Um resultado muito significativo da CDU, acima de 9,5% (que pena não se ter chegado aos dois dígitos!) e mantendo dois vereadores!
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O que foi conseguido após uma campanha em que, talvez como em nenhuma outra, por razões circunstanciais a juntar às razões essenciais de sempre e cada vez mais presentes, se silenciou a campanha do único partido que está "fora do jogo", que “é esquerda”.
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Num sentido claro para esta coisa de “ser de esquerda”, e que tem a ver com a raiz da expressão que a faz assimilar a ser de “outra classe” que não da que está no poder…
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Desta, “da classe que está no poder”, são todos os outros, estejam em partidos, repartidos, independentes e dissidentes.
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Havia mais "notas" e "temas", e mais escrevi, mas, para aqui e para agora, ficam estas.

3 comentários:

Skywatcher disse...

Viva meu caroa Amigo.
Afligi-me quando vi a foto que ilustrava o seu post. Como estive uns dias ausente ...! Mas depois percebi que não se tratava de algo recente. Antes assim. Esperemos que não voltem esses tempos difíceis.
Um grande abraço.

GR disse...

Há um ano! centenas de amigos solidariamente sofreram contigo.
A doença não gostou de ti!
Quanto mais “ela” tentou minar, fazer-te sofrer, mais resistências ias adquirindo, mais defesas ias conseguindo.
A “palerma”não sabia que és um Resistente!
A doença não gostou nada de ti!
És forte demais, para coisa tão ruim!
“Ela” foi embora! Foi embora, desapareceu e jamais irá voltar!
Nesta foto, falta o teu sorriso, aquele sorriso, tão teu!
O sorriso amigo, firme, solidário. o teu agradável sorriso!

A situação política está como o teu olhar, sério e triste!

Um grande bj,

GR

Mar Arável disse...

ABRAÇO AMIGO - SEMPRE