quinta-feira, maio 12, 2011

notas À SOLTA (em toalhas de papel)

Depois da sessão (com o António Filipe) no Entroncamento, com 30 participantes e que entrou, animadamente pelo dia de hoje, recupero notas à solta.

«da mesa do canto do "canto da vila"»
(em toalhas de papel, enquanto almoçava e, depois, fazia-que-jantava):

  • Naquela "coisa" lá em cima que mexe e fala a duas dimensões, "ouvejo" que a Finlândia - ou seja, os dois partidos que têm maioria par(a)lamentar - decidiu auxiliar Portugal. Aleluia. Lá fizeram as contas, e (con)cederam. Mais uns que nos vão "ajudar" emprestando-no (parece que está a) 5,5/6% com dinheiro que vão arranjar a (aí a uns) 2%. Grandes amigos...
  • E "ouvejo" mal que a Grécia está paralizada... depois de uma primeira ronda (ou segunda, ou terceira) de "auxilios" destes. Para que, aliás, Portugal também participou! Como se anota em documento do Banco de Portugal, referindo esse nosso "auxílio à Grécia" como uma "boa acção" que contribuiu para o nosso endividamento público (porque foi o Estado que comprou dívida pública emitida pela Grécia... para esta ser "auxiliada" com os resultados que se "ouvêem").
  • Tudo isto é uma fantochada!
  • Insisto na reflexão de que o "perigo de contágio" marca as decisões dos "chefes" dos partidos que servem os "patrões" das finanças. O grande problema é a Espanha, a 5ª "potência da Europa", com pretensões a 4ª (a Itália estará em riscos de descida de divisão). Estes países meio-centro/meio-periferia. Portugal, a Grécia, a Irlanda são, sem dúvidas, da periferia do centro... a Espanha (que, com aqueles, foi um dos 4 países do "fundo de coesão") e a Itália (que sempre teve o seu sul como periferia) serão os mais centrais dos periféricos, ou os mais centrais dos periféricos. Os do fundo da tabela da Liga de Honra, abaixo da "linha de água". Consoante... 

Mudo de canal (aqui na toalha de papel):
  • Os partidos do centro e da direita têm um problema cíclico: como se livrarem dos "chefes a que se entregaram... para os substituirem por outros "chefes" a quem se entregarem. a chefodependência!
  • Atacar (ou taxar) o consumo para se criar poupança, diz Cavaco. Vê-se mesmo que estes gajos não sabem o que é ter o frigorífico vazio... São antropófagos!
  • Renegociar é discutir quantidades, prazos e juros. E "eles" têm tanta ou mais necessidade de negociar que "nós" se não aceitarmos que nos imponham o que estão a impor.


2 comentários:

Justine disse...

Fantochada, dizes muito bem. Mas fantochada que fere, que insulta, que nos revolta!

Graciete Rietsch disse...

E os portugueses(alguns, muitos?) que não aprendem!!!!

Um beijo.