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E, agora, neste dia de
agora, tomo um assunto que anda cá por dentro a morder-me o imo (entre muitos
outros com a mesma origem).
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Em reunião do Comité
Central do fim de 2013 foi decidida a saída do José Casanova de director do avante!, saída em que ele insistia há tempos, e a sua próxima substituição pelo camarada Manuel
Rodrigues.
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Soube dessa mudança (e outras correlativas) pelo comunicado da reunião do CC, tive pena... mas não é de pesares que se faz a
luta, o tempo (e as saúdes) dita razões inexoráveis, o camarada Manuel
Rodrigues, por quem tenho “velha” amizade e muita consideração, não me merece quaisquer reservas (mentais ou outras).
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Como de costume meu
(nem sempre possível de concretizar), antes de me deitar às 4ªs feiras já
entradas pelas 5ªs feiras, passo os olhos pelo avante! on-line, leio
umas coisas e, desde essa informação de mudança na direcção do nosso semanário, tenho espreitado o cabeçalho com o nome do
director.
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Até à 4ª já 5ª 6 de
Fevereiro, lá vinha – on-line – o Zé como director, e ao comprar o
jornal na loja habitual nem olhei para o cabeçalho.
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Acontece que no dia seguinte, 6ª feira 7, fui a Lisboa, à Soeiro, e encontrei, antes da minha reunião (e da dele), o Zé
Casanova, demo-nos o abraço amigão e trocámos “boletins clínicos”.
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Feito esse ritual,
formal mas muito sincero e sentido, em resposta a comentário meu, o Zé Casanova
disse-me que o sair da responsabilidade no colectivo do avante! lhe iria fazer
bem à saúde, ao que ripostei que ainda na véspera tivera a satisfação de o ver, no cabeçalho, como director.
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O Zé respondeu-me que não, senhor, que o jornal daquela semana fora o primeiro jornal em que deixara de estar no
cabeçalho.
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Logo ali esclarecemos o
equívoco: o cabeçalho on-line não fora alterado, e estava desconforme com
o jornal que saíra, na sua edição em papel.
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Depois, quer no jornal
dessa semana, quer no desta, de 13 de Fevereiro, procurei uma nota que desse conta
dessa alteração de director no nosso semanário.
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Nada encontrei.
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O que não estranhei… nós
somos assim!
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E acho muito bem que
assim sejamos, valorizando sempre o colectivo, dando-lhe sempre maior atenção que
ao individual, ao pessoal.
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Mas, apesar de me encontrar
inteiramente nessa (e com!) essa posição, não deixo de sentir que a saída de director
do avante! de um camarada como José Casanova justificava uma palavra.
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Eu quero dá-la, e aqui a
deixo, neste meu quase-diário (e não só).
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Uma palavra de muita amizade e de camaradagem a quem a merece, por ser tão camarada e tão amigo como José Casanova o é.
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E outra, com outro endereço (não o mesmo mas igual): bom trabalho, camarada Manuel
Rodrigues!
5 comentários:
Desconhecia a alteracao.Nao conheco o camarada Manuel Rodrigues,mas penso que o nosso jornal,continuarâ a ser leitura imprescindîvel.A saûde do Zê Casanova ê mais importante.Por acaso.foi a nora dele,que esta semana me veio dar o Avante,falâmos dos miûdos (que sao o mâximo),mas nao me chamou a atencao para o facto.Tambêm o colectivo ê que importa.Mas o Zê faz parte dos "meus" imprescindîveis .
Um beijo
Também eu tenho uma grande admiração e amizade pelo meu camarada e amigo José Casanova. Recordo com muita saudade e comoção o "Cravo de Abril" e aquele último convívio maravilhoso, no COUÇO.
Um grande abraço ti, camarada Sergio, que também és dos que ficam guardados no meu cantinho dos inesquecíveis.
Por mais que seja legítima a discrição nas entradas e nas despedidas, uma e outra mereceriam (a segunda ainda mais, pelo vasto historial que transporta) palavras de chamada de atenção.
É bom sentir-se bem vindo!
É muito bom sentir o carinho na hora de uma despedida!
É um pouco "frio" achar que isso não importa.
Um colectivo não é uma amálgama, mas sim um grupo de pessoas. Todas diferentes. Todas a sentir à sua maneira.
Um forte abraço.
Para completar o meu comentário "tal como "José Casanova".
Um beijo.
Pode ser que lá para o primeiro fim de semana completo de setembro nos sentemos na Cidade do Livro e do Disco para recebermos com orgulho mais uma obra do Zé. Está prometida, não está?
É o meu desejo. Porque quanto ao Avante! continuará a surpreender-nos com as notícias que contam o mundo tal como ele é e está: em luta por um futuro digno!
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