(de um diário - ou dia-a-dia - a encher-se de netos e, a mim, de alegrias íntimas, do imo)
02.02.2014
(...)
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Mas, antes, anoto o artigo
de ontem do Vasco Polido Valente, não o artigo todo porque é igual a ele-mesmo,
mas um parágrafo em que, na abordagem das “eleições” no PSD, escreve
«(…) O eleitorado mal passou desta
vez de 17.000 votos contra 51.748
em 2010; e mesmo assim houve
à volta de 2000 militantes que
rejeitaram o primeiro-ministro.
Tudo visto e considerado, 15.524
militantes do PSD decidiram por
si quem será o chefe da direita na
eleição de 2015.
Não custa a imaginar de
que espécie de indivíduos se
trata: funcionários públicos de
confiança política, quatro ou
cinco dúzias de oportunistas
que se agarram a Passos Coelho;
e uma dezena ou duas de
fanáticos sempre ansiosos por
votar na ortodoxia do “partido”,
sem exame ou vergonha. De
qualquer maneira, quem sofre
as consequências é o cidadão
comum.(…)»
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Depois (e antes)… é o VPV
em todo o desfocado e debocado esplendor, baço embora com relampejos de brilho e
lucidez.
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«(…)
Esta ridícula “eleição”
de
Passos Coelho, com um
programa
autoritário e absurdo,
que
ninguém discutiu, mostra
com
mais nitidez do que,
por
exemplo, a “chicana”
parlamentar
corrente, o abismo
em
que caiu a nossa democracia.
Suponho
que não serei o único
a
quem horroriza votar em
Passos
Coelho ou em Seguro.
Infelizmente,
a organização
do
regime acabará por forçar
milhões
de portugueses a
cometer
esse acto repugnante,
em nome do velho “mal menor”.(...)»
em nome do velho “mal menor”.(...)»
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Ah!, a angústia dos jantares
bem regados da burguesia culta e humanamente analfabeta!
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Alguma dela muito capaz de ser
perigosa.
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Porque, julgando-se manipuladora,
é facilmente manipulável por quem se serve das suas palavras (que podem ser “armas”
a juntar às armas reais) para adiar a verdadeira democracia, a que assenta no povo
e passa pela ditadura… mas do proletariado!
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Mas, adiante... que a luta
continua.
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(...)
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