terça-feira, fevereiro 04, 2014

emergentes - mercados e países

Anotei, no meu "espécie de diário", as referências várias e insistentes aos "emergentes", quer como mercados, quer como países (BRIC ou BRICS), com a Argentina em destaque, fazendo confusões nada inocentes com sublinhados de contágios e contaminações. Pareceu-me de trazer para aqui estes temas, arredado que tenho andado destas "viagens" por razões múltiplas.
Continuo...
Hoje, trago um comentário que me parece muito oportuno (de um anónimo...)


«É bom ir explicando estas coisas para podermos compreender melhor a economia.
A África do Sul é membro de pleno direito embora a adesão tenha merecido muitas cautelas dos restantes 4 membros que viam com receio que certas tradições politicas não se enquadrassem na perspectiva geral.
Esse receio está ultrapassado e os BRICS representam um território de 40 milhões de quilómetros quadrados, com uma população de 3 biliões e 3 milhões, com um PIB de 13.842.050 milhões e mais coisas.
Penso que a URSS está a dar a volta por cima e com uma dinâmica nunca vista.
Um exemplo da dinâmica foi o Brasil ter comprado à SAAB, sueca, caças militares mas a SAAB é chinesa e depois deste negócio vai começar a produzir em exclusivo para a China.
Tanta coisa em movimento a começar cá dentro do burgo.»
Obrigado
(embora os BRIC ou BRICS não existam
como estrutura formal)

E um recorte do Expresso - sempre lido com algum atraso:


Até parece que há uma central de informações a ditar o que deve ser comunicado aos leitores. 
E se calhar há. É como as bruxas!...

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Tudo muito confuso,para mim.

Um beijo.

Olinda disse...

O que eu concluo,ê que os "BRICS" estao a
ganhar peso na economia mundial,o que,nao agradarâ lâ muito äs economias imperialistas,daî,os fazedores de opiniao,opinarem em defesa dos seus donos.Como isto anda tudo ligado,o panorama internacional,estâ em perpêtuo movimento.Como eu gostava de ser bruxa...

Um beijo



Anónimo disse...

Os Brics têm estrutura formal, têm ideologia, têm coesão e objectivos precisoa. Há reuniões frequentes e em Março de 2013, por exemplo, foi em Moscovo e foi discutido precisamente que a ideologia dos BRICS deve ser a justiça na economia mundial, foi a conclusão do fórum de 2013 dasta organização que luta pela paz. O encontro de 2013 em Moscovo contou com a presença não somente dos países-membros do grupo Brics, mas também de representantes de 19 países da Ásia, América Latina e Próximo Oriente.
Ainda sobre a ideologia do grupo Brics, Maria do Socorro Gomes Coelho, presidente do Conselho Mundial da Paz definiu que são uma associação de diversos países, com diversas culturas, mas com dificuldades comuns, as ideias básicas devem ser, em primeiro lugar, a justiça. Isto é, cada país deve ter direitos e obrigações iguais no quadro da comunidade mundial e, em primeiro lugar, na economia mundial. Quanto ao segundo momento ideológico deve ser o princípio da soberania, isto é, o direito de cada país de seguir a sua própria via. A base da criação dos Brics foi a ideia de uma aliança ou uma comunidade capaz de resistir a ameaças e responder aos desafios da actualidade
O presidente da Federação da Paz e da Concórdia Viktor Karmichanov, que representou a Rússia, declarou que a informação obtida no encontro será entregue para debate aos participantes da cúpula do Brics, que se realizou em fins de Março de 2013 em Durban na África do Sul.
Eles combinaram que vão criar um Banco e dispuseram para já e como arranque 100 mil milhões de Dólares. Todos os formalismos para as transacções estão ainda em debate mas o Banco deve avançar já em 2014.