segunda-feira, outubro 13, 2014

... e a propósito...recortes... e quem é que falou de Madoff com 150 anos de prisão?


Euromoney'Salgado tentou todos os truques para salvar o seu império, mas descobriu que o regime português não podia - ou não queria - salvá-lo'

«Nos círculos de elite em Lisboa, o colapso de Salgado é referido como o Madoff de Portugal"*, lê-se no artigo, referindo que "à medida que alegações de fraude, evasão fiscal e lavagem de dinheiro redemoinham em torno de Salgado e do seu agora defunto império, há poucas lágrimas sobre a sua remoção súbita da banca portuguesa»


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/salgado-tentou-todos-os-truques-para-salvar-o-seu-imperio-mas-descobriu-que-o-regime-portugues-nao-podia-ou-nao-queria-salva-lo=f893147#ixzz3G1FEQRV2

* - se o "Madoff de Portugal" tiver a "sorte" do dos EUA,
leva com ele os "seguranças"?...
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«(...) O que me inquieta verdadeiramente nesta história é a desfaçatez com que nos mentiram. Sabiam que havia riscos, mas mesmo assim preferiram contar ao país apenas a parte da história em que o caçador mata o lobo mau. Esquecendo-se de que, antes disso, o bicho já tinha engolido a avozinha e o Capuchinho Vermelho.»
Eles mentem. Uma e outra BES
13.10.2014
PEDRO IVO CARVALHO
Jornal de Notícias
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«(...) Ora, o ministro da Economia dedicou-se a essa tão estranha quanto arrebatadora arte de matar o morto. Em declarações ao "Expresso", Pires de Lima disse de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, sem nunca citar os seus nomes (coisa pouco recomendável do ponto de vista da ética), o que Maomé nunca se atreveu a dizer do toucinho.


Gestores "com estatuto de inimputabilidade especialistas na compra de prémios internacionais"; "apresentados como gurus da gestão" sem nunca terem dado provas; "um exemplo chocante de destruição de valor"; empresa "capturada por interesses particulares de um acionista" e "submissão a interferências políticas". Resumindo: um caos, um tremendo caos. Mas um caos apenas agora descoberto.

Nunca é bonito ver os fortes a baterem nos fracos. Pires de Lima podia, com a experiência política que tem, ter falado deste assunto com a delicadeza que ele reclama. Bastava-lhe, por exemplo, ter citado o fantástico Ambrose Bierce e dito que Bava e Granadeiro fazem parte, na opinião do ministro, da categoria dos "conhecidos": aqueles que conhecemos suficientemente bem para pedir emprestado, mas não suficientemente para emprestar. Estava tudo dito. Mas não: Pires de Lima quis pisar e repisar a campa do morto, tentando com isso exorcizar todos os pecados cometidos e, ao mesmo tempo, avisar os restantes gestores de topo. Só não percebeu que, ao fazê-lo, deu mais uma pancada na PT, ou no que dela resta. A empresa vale ainda menos depois das declarações do ministro.(...)»
A bela arte de matar o morto*

12.10.2014
Paulo ferreira
JORNAL DE NOTÍCIAS

* rico morto!...

2 comentários:

Olinda disse...

Depois de ler tudo,sô me ocorre a palavra:podridao.Ê tudo tao sôrdido e tao assustador...

Um bjo.

Antuã disse...

O crime está impune.