Tem-se gasto muita cera com o ruim defunto que ainda dá pelo nome de António Barreto. Embora não quisesse contribuir para tal "cerimonial", uma leitura meteu-me o "falecido" ao caminho, e não resisto a transcrever.
Aí vai, de O Radicalismo pequeno-burguês de fachada socialista (1970), de Álvaro Cunhal, in Tomo IV de Obras Escolhidas, mostrando a nota em que se trata de A Carta Aberta aos Militantes do PCP e Revolucionários Portugueses (de 15 de Julho de 1970) e que o primeiro dos "cinco trânsfugas" que a assinaram é esse António Barreto (e não por ordem alfabética, embora esta talvez seja a dos pseudónimos usados):
"... Mostrando, a um tempo, o seu desconhecimento da realidade portuguesa e a sua ignorância do marxismo (de que leram algumas formulações sem perceberem o sentido), consideram incompatíveis o elevado grau de desenvolvimento das relações de produção capitalistas e o fraco desenvolvimento das forças produtivas («curioso sistema», chamam alguns depreciativamente a essa conclusão - Carta Aberta de cinco trânsfugas, p. 7 (298))"
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