quinta-feira, outubro 22, 2015

Reflexão lenta, embora imediata e muto curta - num dia escavacado!

Um dia "em cheio"!

"Em cheio" pela positiva, durante a manhã. Com a memória viva e funda vivida em convívio num passeio pelo Tejo, no barco "Liberdade". A lembrar (e a dar pequeno contributo para se gravar essa memória) de outros passeios pelo Tejo. De há 70 anos. De resistência cultural com a criar a  dedada indelével do neo-realismo, com a "companhia" dos nomes de Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes e outros. De resistência política partidária clandestina, sob a violenta repressão, com a "companhia" dos nomes de Álvaro Cunhal e Dias Lourenço. Foi... lindo e emocionante. E estimulante.

"Em cheio" com brutal negatividade, ao ouver a decisão do Presidente da República, de Cavaco Silva que, definitivamente, deixarei de referir pelo cargo que, em definitivo, desonrou. Não que a decisão tivesse surpreendido ou que não fosse legítima (e discutível... como procedimento constitucional que é). Mas - SIM! - pelos termos em que foi formulada. 
Que Cavaco Silva pense assim e decida assim era sabido e comprovado. Mas é intolerável que Cavaco Silva fale como falou e está impedido de colocar estrelas de exclusão em partidos portugueses, (em portugueses!). "Ghetizá-los". Com ameaçadora brutalidade. Que, além disso, sem qualquer pudor chantageie deputados a não seguirem posições do partido por que foram apresentados a sufrágio e eleitos.

      

2 comentários:

Olinda disse...

E desde quando a extrema direita respeita o adversário?Estes últimos dias temos assistido ao despertar de muitos fascistas.Cavaco foi mais um.Bjo

Justine disse...

Foi vergonhoso!