- Edição Nº2188 - 5-11-2015
E o Óscar vai para…
Mas não, o caso é mesmo grave e não dá para rir. Do lado do receptor do prémio estava Rui Machete, o ainda ministro dos Negócios Estrangeiros que afirmou que «cumprimos o que nos foi pedido e ajudámos a Alemanha a justificar o seu papel de liderança», que destacou «o auxílio da Alemanha» e que notou que a língua portuguesa é muito falada no Mundo e que isso tem permitido aos «investidores alemães acesso a importantes mercados lusófonos». Falando em alemão realçou que o Prémio era «uma grande responsabilidade para Portugal» e que portanto o próximo governo «tem o dever de manter o rumo».
A inqualificável e vergonhosa atitude de Machete, profundamente lesiva da soberania, independência e dignidade nacionais só tem uma explicação: a seita que tenta manter-se no poder em Portugal é a versão nacional de uma seita maior da qual Öttinger é uma das sinistras figuras de proa. Mas Machete conseguiu o impensável: não só insultou os portugueses e participou activamente na chantagem e ingerência externa – com toda a gravidade que este facto comporta quando falamos do MNE – como conseguiu ser mais cínico e hipócrita que Öttinger. Da nossa parte, acaba de ganhar o Óscar da vergonha nacional.
Ângelo Alves
Machete, pois claro...
depois de muitos anos
a "ensaiar" na Fundação Luso.Americana
1 comentário:
Pela parte que me toca,podem meter o dito prémio numa caixinha suástica e guardá-lo nas profundezas!Que nojo desta gente!Bjo
Enviar um comentário