" o tempo é como um selo a atestar a existência. E, tal como o selo, é artificial. (...) o passado, o presente e o futuro são versos do mesmo poema. O nosso fim é traçar a disposição da sua rima de regresso a Deus", Richard Zimler, em "O último cabalista de Lisboa"
E neste entrosar das nossas rimas e versos o importante não são as horas que duram um dia mas sim os momentos que não têm hora, porque de bons se tornam eternos.
Seria bom, sobretudo, se pudéssemos ir preenchendo as horas desse dia longo conversando com os que possuem tanta coisa para legar. Ir por exemplo, com a Zé e o Sérgio, pelos itinerários da memória; descobrir a razão das coisas, minuciosamente, porque o futuro também necessita de ser afagado. Se pudéssemos falar mais vezes e sobretudo, se tivéssemos tempo para escutar mais, tenho a certeza de que seríamos mais felizes. Ontem mesmo, na casa do Alentejo, tive o prazer e a honra de falar com o meu camarada e herói Tereso. Infelizmente, a falta de tempo impediu que a conversa seguisse o curso natural. E ficam sempre tantas coisas por dizer, por perguntar.
A minha utopia (ou será dependência?): abrir o anónimo séc. xxi e encontrar diariamente uma utopia. Isto não se faz Sérgio: três dias sem novas utopias????
12 comentários:
Mas por vezes gostaríamos que houvesse mais do que 24 horas...
Às vezes parecem tão poucas as horas...
Mas vivamos inteira e humanamente todas as que temos!
Haja vontade, organização e empenho!
E nestas 24 horas, tudo ou quase tudo pode ser feito!
GR
" o tempo é como um selo a atestar a existência. E, tal como o selo, é artificial. (...) o passado, o presente e o futuro são versos do mesmo poema. O nosso fim é traçar a disposição da sua rima de regresso a Deus",
Richard Zimler,
em "O último cabalista de Lisboa"
E neste entrosar das nossas rimas e versos o importante não são as horas que duram um dia mas sim os momentos que não têm hora, porque de bons se tornam eternos.
Bem gostava... Bela utopia!
Seria bom, sobretudo, se pudéssemos ir preenchendo as horas desse dia longo conversando com os que possuem tanta coisa para legar.
Ir por exemplo, com a Zé e o Sérgio, pelos itinerários da memória; descobrir a razão das coisas, minuciosamente, porque o futuro também necessita de ser afagado.
Se pudéssemos falar mais vezes e sobretudo, se tivéssemos tempo para escutar mais, tenho a certeza de que seríamos mais felizes.
Ontem mesmo, na casa do Alentejo, tive o prazer e a honra de falar com o meu camarada e herói Tereso. Infelizmente, a falta de tempo impediu que a conversa seguisse o curso natural. E ficam sempre tantas coisas por dizer, por perguntar.
Já que estamos numa de utopias aqui vai mais uma:
-Ser capaz de desligar estes blogues
"estes" ler "destes"
A minha utopia (ou será dependência?): abrir o anónimo séc. xxi e encontrar diariamente uma utopia.
Isto não se faz Sérgio: três dias sem novas utopias????
Por acaso também reparei que não há utopias há 3 dias...
Mascompreendo.. a época é de campanha.
Cá esperamos por mais utopias.
Mais um para o coro de pedidos de utopias.
Obrigado, amigos. VOcês estão para além das utopias...
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