Antes de mais, primeiro de todos os registos… A CASA, a casa que é o começo e o fim de tudo. Também dos passeios.
Esta casa é raiz e semente.
Porque aqui nasceu o meu pai,
porque aqui me nascem memórias e os projectos,
porque aqui começam e terminam os passeios.
Itinerário 1:
Descidos os degraus do pátio, contornamos a “garagem” e, aberta a cancela, já na estrada, voltamos à direita.
É curto o caminho até à primeira curva, acompanhando o muro do jardim.
Logo entramos na rua que tem o nome sempre por mim lembrado.
O piso é de terra batida. Aqui não chegou o alcatrão. Talvez para me “castigarem” por ser como sou, ou o que sou. Deste “castigo”, rio. Dá-me gozo. Até porque prefiro assim a “rua” por onde caminhamos.
Logo ali, uma figueira não aguentou o peso de tanta idade e de tanto figo.
A Zé ainda a tentou aliviar mas já foi tarde, embora continue a sua meritória obra de aliviar figueiras pelos caminhos…
(continua)
8 comentários:
Agora começou(felizmente) a chover,mas assim vão acabar rapidamente os figos, que são os mais saborosos dos mundo!
... não chegam os que já comeste? Que venha a chuva sem lamentos!
E eu a pensar que a tua preocupação era o peso que as figueiras tinham de suportar!
Uma casa belíssima, cheia de memórias, de alma e saudade.
Desde já convidada, Elvira e João. Isto é, formalmente.
Amigalhaço, a ideia dos "Passeios" é tão bela quanto fonte de inspiração. Cuidai de não exagerar em matéria figueira porque de figueira a figadeira é só uma pororoca...
Abraços.
Obrigado, amigo Jorge.
Fiz chegar a tua recomendação a quem dela deve tomar a devida nota, do que duvido...
A família?
E quanto a passagens por aqui? Nada, não é?
Qualquer dia, zango-me.
...não é caso para zangas...sabes melhor que ninguém que nem o tempo nem o espaço são suficientemente elásticos (... pelo menos no subsistema Terra...).
A família bem, obrigado.
Abraços aos dois (...a todos...)
Cá o vou elastificando...
Temos de nos encontrar... sem ser em Bruxelas.
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