Chegámos à primeira encruzilhada. E é nas que se têm de tomar decisões.
Desta vez, vinha tomada a decisão, porque era já o itinerário 1 antes de começar a ser percorrido.
Nem para a direita, nem para a esquerda da Rua da Terra Fria.
Em frente,
em frente, pelo Beco do ribeiro, que não é o nome próprio que nosso é, e por isso vai sem maiúscula, mas o do ribeiro que passava na Ruçadita e aonde nos leva o beco.
Da sombra, vem a voz e a impaciência, acompanhando gestos de ginasticar o corpo parado: “Então, vamos ou não?, assim perco o ritmo…”
E lá vamos. Não sem uma paragem para admirar as pedras que formam a segurança de um poço:
Antes do beco virar à esquerda, mais pedras, num renque que serve de estrema e demarca uma serventia… de que eu me servia para ir aos pêssegos, em uma das duas nossas propriedades da “Terra Fria”, que assim se chama aquele pedaço de terra que deu o nome à rua já deixada para trás e a uma travessa.
(continua)
4 comentários:
Hoje está a ser um dia difícil!
A morte do Flávio custa a aceitar.
Aos erros habituais, outros se somam porque o pensamento anda à deriva.
Tinha escrito "nestas" referindo-me às encruzilhadas e tive a intenção de emendar escrevendo que é "nas encruzilhadas" que se tomam decisões... mas a palavra encruzilhadas não saiu.
Sinto um enorme cansaço.
Se as palavras aliviam o cansaço, aqui vão estas do "outro lado da rua". Um abraço Sérgio.
Se as palavras aliviam o cansaço, aqui vão estas do "outro lado da rua". Um abraço Sérgio.
Obrigado, Pedro. Mais uma vez.
As palavras, palavras como estas suas ajudam muito.
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