E logo ali me apeteceu fotografar a velha e abandonada casa do ti’Zé Alfaiate, uma casa cheia de memórias minhas, como quando passei algum tempo naquele alpendre a desenhar os Castelos, já com o pesar que comigo carrego deles não se verem de minha casa. Aliás, é o único defeito que nesta encontro, ou melhor, os outros vou tentando corrigir mas o de não se verem os Castelos é impossível (se impossíveis há) de corrigir.
Até porque, como que a fazer-me negaças, eles-os-Castelos, espreitam logo ali um pouco acima, por sobre todos as casas e telhados e chaminés e árvores e arbustos. Mas avante que por aqui se vai a caminho do centro da aldeia.
E logo se encontra uma recordação significativa. Foi aqui neste beco que, há mais de 50 anos, se instalou a primeira escola do Zambujal, e o Xico Santo Amaro (o Xiquito!), de imaculada bata branca, fez a bandeira portuguesa subir no mastro (tenho foto comprovativa...), já com a primeira professora (então chamada regente de ensino), a pequenina Dona Esmeralda, a assistir:
(continua)
4 comentários:
Ainda existem lugares assim, até em Ourém...
Para além da beleza natural, há um cuidado arquitectónico. Casas brancas com largas varandas, flores coloridas em vasos de barro, ruas limpas e muitas árvores.
E o verde, sempre o verde!
Tudo tão perfeito!
É a conjugação da harmonia!
GR
O Zambujal é muito bonito. Lembro-me de passar por ali quando era miúdo, de bicicleta, numa das minhas viagens à volta do Castelo.
É pena as casas em pedra, muito belas, que se vão deixando cair...
Enviar um comentário