quarta-feira, maio 04, 2011

35º aniversário da Constituição de Abril - 13 e penúltima

Por último, quanto ao Resto do Mundo, a Nota pouco diz, mas ainda se deixa, como se comentário fosse, que “apesar das necessidades de financiamento da economia nacional, o efeito na riqueza financeira é praticamente anulado pela evolução dos preços, designadamente pela perda de valor dos títulos de dívida pública devidos por não residentes”. Nada sobre os juros dos empréstimos e o modo como são fixados, “casinesco” e por arbítrio dos “croupiers”.
Em resumo, e para terminar o meu contributo para esta revisita à Constituição da República Portuguesa, tão amarga mas, também, tão estimulante, Portugal, como ao longo da nossa História multi-secular, não financia a sua economia, abre caminhos para que outros a venham financiar em proveito deles, tornando-nos sempre mais periféricos do centro, crescentemente assimétricos na interdependência.


(páginas 68 e 69 respigadas de 74 páginas A5,

muitas só com uma frase)

1 comentário:

GR disse...

Somos um Povo submisso, com o grande complexo que “os outros são melhores e sabem mais” mesmo sabendo que estamos a perder Soberania Nacional, a maioria não grita, BASTA!
Por vezes penso que não vivo num país, mas num curral de carneiros.

BJS,

GR