sexta-feira, maio 20, 2011

Basta!

Quem é que ganhou? Chega a ser doentia esta obsessão de haver UM vencedor. 
Foi o José ou foi o Pedro? Teria sido mais... empate técnico.
Logo, mais loginho, teremos uma sondagem respondendo quem ganhou e por quanto.
E o que se discutiu? Mas isso importa?...
Importa a consistência das respectivas posições políticas que tão pouca diferença fazem, se alguma diferença fazem até porque se percebeu muito bem que são volúveis?
(Co-pagantes foi uma das palavras-chave do debate. E foi a única que me fez rir.)
Debate decisivo? Talvez...
Mas para quê?, para quem?
No seu círculo eleitoral, cada eleitor vai poder votar para escolher quem serão os deputados desse círculo (distrito, regiões autónomas ou emigração) que o irão representar. Aqui no distrito de Santarém serão 10 os representantes dos eleitores que se juntarão a 220 outros representantes dos eleitores que virão dos outros círculos.
Este é o B-A BÁ da democracia representativa. 
Por mim, já sabia em que lista de deputados vou votar, pelo programa nacional e pelo programa local que apresentam, pelas suas propostas políticas, que - sei! - irão defender na Assembleia da República.
Foi decisivo o debate? Para mim, desculparão todos os fautores obsessivos desta ideia, não foi. Para ninguém. 
Mas uma coisa acrescento.
Se Sócrates ou Passos Coelho fossem candidatos a deputados no meu círculo eleitoral, nunca votaria neles para serem meus representantes (e dos meus vizinhos) na Assembleia da República. Até porque não queria correr o risco de que viessem a ser primeiros ministros deste meu e nosso País!  

6 comentários:

samuel disse...

Olha... e não é que chegámos à mesma conclusão? :-)))
Eu é mais João Oliveira e demais companheiros...
"pelo programa nacional e pelo programa local que apresentam, pelas suas propostas políticas..."

(o que me lembra que daqui a pouco, às 9:30 da manhã, há uns papéis para distribuir, umas coisas para dizer...)

Abraço.

Matos disse...

Foi um péssimo espectáculo.

Anónimo disse...

Não percebo a última frase. O primeiro-ministro não tem que sair da assembleia da república.

Artur Ricardo disse...

E como é que se avalia quem ganhou, se ambos atacaram para a mesma baliza?
Um abraço,
Artur Ricardo

Graciete Rietsch disse...

Quem ganhou? Estão todos contaminados pelo futebol?
O que eu posso dizer é que me irritou profundamente o branqueamento que um fez da sua política,e as tentativas atabalhoadas do outro para tentar dar diferente sentido às suas afirmações.
Para mim, equivalem-se.

Um beijo.

Sérgio Ribeiro disse...

samuel - É pá, não me digas... Um abraço à malta! Ainda nos encontramos aí numa esquina.

Matos - Dois palhaços ricos... que são umas ricas prendas!

Anónimo - Pois não.
Mas o PR irá, evidente e consuetudinariamente, indigitar o primeiro-ministro condicionado pelos resultados eleitorais e, depois, dependerá da AR a aceitação do programa de governo. Está claro?

Artur Ricardo - 0 a 0 e sem penalties!

Graciete - Vês?... também eu... e não sou do Porto! São frutos com bicho da mesma árvore mal enxertada.

Beijos e abraços