A propósito de um sobressalto de (falso) pudor do senhor Vitor Gaspar por se sentir insultado ao ser tratado como 4º homem da "troika", há que refazer as contas.
Na tal "troika", há 2 que são 1. O BCE, que se saiba - e apesar da sua umbilical ligação à banca transnacional e de não ter o mínimo resquício de democracia -, é instituição da União Europeia-zona euro.
Logo, poderia promover-se o dito ex-4º a 3º, e já seria uma promoção e entrada para o pódio.
Mas não seria justo para os que já foram e para os que ainda são deste governo PSD/PP e, também, para o PS que assinou o documento "troikulento" inicial e, parece, só diverge na estratégia contabilístico-orçamental.
Pelo que, ao que se tem chamado, justamente, "troika" nacional (os do tal decantado consenso) podem juntar-se todos num molhinho, numa parcela ou parceria (de parceiros).
Assim sendo, acertemos as contas.
A "troika", isto é, "os 3" são:
- o FMI
- a União Europeia, ou seja, a Comissão mais o BCE
- a "troika" indígena (e indigente), composta por PS, PSD e PS, ou, como perora o sr. do FMI, "independentemente do partido no poder" (poder? só se for com ph, segundo um velhíssimo acordo ortográphico).
Eis o consenso consensual dos consensuados!
3 comentários:
Boa deducao.(Gostei do aparte).
Um beijo
A troika indígena já devia estar pendurada nos candeiros das praças e avenidas do país.
Importante, para nos subjugar ainda mais "independente dos partidos no poder, o tal dom ph".
Um beijo.
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