G(rand!) Brassens
LA MAUVAISE REPUTATION
Au village sans prétention
J'ai mauvaise réputation
Que j'me démène ou qu'j'reste coi
J'passe pour un je-ne-sais-quoi
Je ne fais pourtant de tort à personne
En suivant mon chemin de petit bonhomme
Mais les braves gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux
Non les braves gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux
Tout le monde, médit de moi
Sauf les muets, ça va de soi
Le jour du 14-juillet
Je reste dans mon lit douillet
La musique qui marche au pas
Cela ne me regarde pas
Je ne fais pourtant de tort à personne
En n'écoutant pas le clairon qui sonne
Mais les braves gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux
Non les braves gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux
Tout le monde, me montre au doigt
Sauf les manchots, ça va de soi
Quand j'croise un voleur malchanceux
Poursuivi par un cul-terreux
J'lance la patte et pourquoi le taire
Le cul-terreux s'retrouve par terre
Je ne fais pourtant de tort à personne
En laissant courir les voleurs de pommes
Mais les braves gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux
Non les braves gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux
Tout le monde se rue sur moi
Sauf les culs-de-jatte, ça va de soi
Pas besoin d'être Jérémy
Pour d'viner le sort qui m'est promis
S'ils trouvent une corde à leur goût
Ils me la passeront au cou.
Je ne fais pourtant de tort à personne
En suivant les chemins qui n'mènent pas à Rome
Mais les braves gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux
Non les braves gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux
Tout le monde viendra me voir pendu
Sauf les aveugles, bien entendu !
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A MÁ REPUTAÇÃO (tradução”cucada”)
Na aldeia sem pretenções
Todos
me olham desconfiados
Quer
me mexa ou fique quieto
Passo
por um “não-sei-quê”
No
entanto, não faço mal a ninguém
Faço
a minha vida de pacato cidadão
Mas
as boas almas não gostam que
Se
siga outro caminho que não o deles
Não!,
as boas almas não gostam que
Se
siga outro caminho que não o deles
Toda
a gente fala nas minhas costas
Menos
os mudos, nem vale a pena dizer
Nos
10 de Junho e noutras datas de agora
Fico
amodorrado na minha caminha
A
banda que passa ao compasso
Não
me diz nada, nem a oiço
No
entanto, não faço mal a ninguém
Náo
escutantdo os sinos da capela
Mas
as boas almas não gostam que
Se
siga outro caminho que não o deles
Não!,
as boas almas não gostam que
Se
siga outro caminho que não o deles
Toda
a gente me aponta a dedo
Menos
os manetas, claro está
Quando
tropeço num desastrado ladrãozeco
Perseguido
por um labrego
Meto-me
entre eles e, porque não confessá-lo?
O
labrego é que fica no chão
No
entanto, não faço mal a ninguém
Ao
deixar fugir os larápios de maçãs
Mas
as boas almas não gostam que
Se
siga outro caminho que não o deles
Não!,
as boas almas não gostam que
Se
siga outro caminho que não o deles
Toda
a gente se atira a mim
Menos
os aleijados e marretas, como é evidente
Não
é preciso ser bruxo
Para
adivinhar a sorte que me espera
Se
encontrarem uma corda a seu gosto
Penduram-me
pelo pescoço
No
entanto, não faço mal a ninguém
Seguindo
os caminhos que não levam a Roma
Mas
as boas almas não gostam que
Se
siga outro caminho que não o deles
Não!,
as boas almas não gostam que
Se
siga outro caminho que não o deles
Toda
a gente virá ver-me enforcado
Menos
os cegos, está bem de ver!
4 comentários:
Boa escolha, excelente tradução, cuca ou não!
Adorei ouvir!
Bom domingo,
Bjs
GR
Gosto mais da interpretacao,deste mesmo tema,de Paco Ibañez.Mas claro,o poeta Brassens ê muito bom.
Um beijo
Se não seguires o caminho das boas almas vais para o Inferno onde ficas a arder eternamente. Quando perguntares quando acaba este sofrimento um relógio de ponteiros parados dir-te-á "Nunca"! Foi assim que me ensinaram no seminário da sociedade Missionária ao mesmo tempo que me enfiavam com filmes psicologicamente terroristas acerca da mentira na confissão. Tinha eu 11 ou 12 anos!
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