quarta-feira, junho 01, 2016

Obscenidades

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E já que estou no Expresso, aproveito da página do Nicolau Santos o que ele aproveita de um estudo da Proteste Investe sobre o fosso salarial entre os CEO (presidentes-executivos) e o salários-médios dos trabalhadores das respectivas empresas.

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NSantos sublinha dois escândalos:

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O 1º é que “mesmo durante a crise, a diferença salarial se continuou a alargar”, tendo o fosso passado de 21,3 vezes em 2014 para 23,5 vezes em 2015, isto é, os tais CEO passaram a ter, em cada mês, um salário (a que juntam dividendos e mordomias) de montante do salário médio que os seus… “colaboradores” recebem durante 2 anos!

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Mas isto não é nada, são apenas médias…porque, sendo apenas médias, há fossos para que o apodo de escandalosos é muito pobrezinho.

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O caso extremo é o de um CEO (da Jerónimo Martins) ter subido o seu salário de 2014 de 72,7 vezes o do salário-médio dos “seus” trabalhadores para 90,3 vezes em 2015, isto é, num mês mais de 7 anos e meio de salário (além dos dividendos e mordomias)!

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Outro escândalo no meio deste lodaçal, é o caso dos CTT, cujo presidente da empresa então pública ganhava 21,8 vezes mais que a média salarial dos trabalhadores e, com a privatização, passou a ganhar 45,3 vezes mais!

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O 2º escândalo resume-se no final da nota:

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E lembrar que a Constituição,
tal como promulgada em 1976,
determinava a adopção de um salário máximo
a definir anualmente!

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